segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

PE. CORREIA DA CUNHA – NATAL 2019















«O VERBO SE FEZ CARNE, HABITOU

 ENTRE NÓS…»





Natal! Os anos vão passando… Uma vez mais lembrando ao mundo cristão, a efeméride lendária do nascimento de um menino que veio à Terra trazer uma mensagem de fraternidade, piedade e compaixão. Foi portador de uma boa notícia de Paz e Amor ao próximo. 

Ninguém sabe quando Jesus de Nazaré nasceu. Há dois mil anos que importância teria, na Palestina, o nascimento do filho de um carpinteiro e duma jovem de nome Maria? 

A natividade de Jesus Cristo simboliza a luz. A data simbólica de 25 de Dezembro estava ligada às celebrações das festas Saturnálias que o Império Romano promovia ao Deus Apolo, considerado como Sol Invicto, ou ainda de Mitra, adorado como Deus-sol. 

Para as comunidades Cristãs primitivas, Jesus Cristo era o único verdadeiro Sol para toda a humanidade. 

Só no séc. IV, as comunidades cristãs tendo como Papa Júlio I adoptaram o dia 25 de Dezembro para se celebrar o dia do nascimento de Jesus Cristo. Festa que os cristãos celebram desde há 1600 anos. 

Esse menino foi exemplo da humildade e da fraternidade. 

Hoje ao debruçarmo-nos sobre a imagem daquele recém-nascido, no presépio iluminado, recordamos que foi S. Francisco de Assis que introduziu no século XIII, este símbolo ao nascimento do Salvador. Referiu Francisco: «Quereria vê-lo com estes meus olhos, exactamente como ele esteve no presépio, deitado a dormir sobre a palha duma manjedoura». 

O Natal é um mistério que continua flutuando no espírito da humanidade. Sendo-se crente ou não, há no coração de cada indivíduo o sentimento de uma festa de família, e nesse abençoado dia há milagres que se concretizam e ideais que se realizam. É um dia de serenidade que desperta nas nossas almas as emoções de paz e amor. E nesse bem-aventurado dia, milhões de lares se identificam na lei: «amai-vos uns aos outros…».




A história da vida desta celebração da natividade perde-se na abundância de acontecimentos de generosidade, misericórdia e partilha que às vezes a nossa imaginação não concebe. Mas a vida é assim. 

Tudo na vida gira em volta de alguma fé. E em cada Natal abraçamos na nossa imaginação a infinita bondade de Jesus Cristo, colocando na consciência de cada um o verdadeiro sentimento de solidariedade. 

O Natal é o dia consagrado ao nascimento de Jesus de Nazaré, mas a maior festa do cristianismo continua a ser a Páscoa, e como recordo bem as palavras do Padre Correia da Cunha: «Nascer todos nascemos. Mas ressuscitar só Ele». A vitória da vida sobre a morte e alegria da vida eterna. 

Envolto nos sentimentos de fé em Jesus Cristo, peço-lhe que venha iluminar os caminhos da fraternidade. 

Termino com um desejo de paz e harmonia para os corações dos meus familiares e amigos do blogue Homenagem a um grande mestre de vida.

Natal. Jesus. Desejos de um Santo Natal.
















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