tag:blogger.com,1999:blog-1223872549319911309.post8895987438578301066..comments2023-08-23T08:38:19.093-07:00Comments on Padre José Correia da Cunha: PE CORREIA DA CUNHA E A CATEQUESEJoão Paulo Diashttp://www.blogger.com/profile/09679932390875668543noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-1223872549319911309.post-37505052970263509812009-02-13T15:48:00.000-08:002009-02-13T15:48:00.000-08:00Boa noite,Quero agradecer ao João Paulo o excelent...Boa noite,<BR/><BR/>Quero agradecer ao João Paulo o excelente trabalho produzido neste blog. Quem como eu anda nestas andanças desde 2004 conhece bem as dificuldades em manter activo um blog. Na verdade é difícil compatibilizar a sua profissão com a produção de textos para os blogs. O João Paulo foi para mim uma agradável surpresa.<BR/>Mas passemos ao assunto que aqui hoje me traz. <BR/>Fui catequista muito cedo na Igreja Paroquial de S. Vicente de Fora. Tudo começou, como já escrevi num recente comentário, por uma ocasional “investida” nos claustros do Antigo Convento. Daí para a frente frequentei a catequese e, impulsionado pelo bom Padre Cunha, depois de ter frequentado um curso de Catequista, comecei a dar catequese. Antes, no decorrer dos anos 60 do Século passado, andava ainda na catequese e ajudava à missa, em latim – claro está, conheci dois rapazes e duas raparigas mais velhos, que pretendiam proceder a escavações arqueológicas no chamado pátio dos corvos. O grupo juntava-se ao Domingo pela manhã e o agora Professor Fernando Ferreira aceitou-me no grupo, digamos que era a mascote do grupo de arqueologia de S. Vicente de Fora. Foi assim que me iniciei pela arqueologia e estranhamente a nível dos paroquianos não encontrava parceiro para a arqueologia. <BR/>Foi assim que, a par das minhas actividades na paróquia, à luz de um gasómetro começámos a escavar o “carneiro” por detrás da Capela-Mor. Um dia voltarei a este assunto.<BR/>Entretanto o Fernando foi incorporado no serviço militar obrigatório e deixei de ter contacto com o grupo chefiado pelo Fernando.<BR/>Em 1970 calhou-me a vez de ser chamado ao serviço militar obrigatório que terminei em 1973. Certo dia tive conhecimento pelos Jornais de uma importante descoberta arqueológica naquela igreja e como o artigo não mencionava os nomes dos arqueólogos logo quis saber se alguém estaria a usurpar e a beneficiar do nosso anterior trabalho.<BR/>Fui de imediato a S. Vicente e ali reencontrei os meus amigos aos quais se tinham juntado mais uns quantos jovens. Logo ali fui bem recebido e permaneci ligado ao grupo até hoje.<BR/>Quando regressei a S. Vicente de Fora em 1973 ou 1974, já os rapazes e as raparigas do meu tempo tinham desaparecido: quer pelo casamento, quer por outros motivos. Enfim, tudo afinal me parecia estranho à excepção do grupo de arqueologia. <BR/>Recordo-me de me ter sentido bastante triste com o comportamento dos novos “donos” dos espaços que durante mais de 10 anos foram também nossos. <BR/>A vida é mesmo assim, tudo muda, tudo acaba, e recordei nesse tempo aqueles que nunca conheci e que durante séculos por ali andaram. Afinal cada um de nós faz parte de uma pequena parcela da vivencia em S. Vicente de Fora.<BR/>Permaneci na arqueologia pese embora alguns interregnos justificáveis pela vida. <BR/>Hoje, olhando para trás, recordo inúmeras mudanças – muitos rostos diferentes que por ali passaram e, se calhar, acabaram por, em certo dia, se sentirem como estranhos num local que pensaram ser para sempre seu.<BR/>Um dia nesse passado tentei reunir gerações de amigos daquela paróquia. Pensei em juntar todos os que ainda vivos sentiam saudades de S. Vicente de Fora e dos seus amigos. Tentei e fui mal interpretado, ficou a intenção. <BR/>Tudo isto para dizer ao João Paulo como me sinto feliz por ser ele o continuador deste “toca a reunir”. Finalmente quero enaltecer a qualidade da escrita do João Paulo. Ele sabe que tenho problemas graves de saúde. Porém contará sempre comigo mesmo que não possa assumir um compromisso. Como habitualmente não vou rever comentários. Deixo este desabafo e incentivos os jovens do meu tempo a escreverem. Fotos tenho muitas e estou a tentar digitalizá-las para as colocar no meu álbum do Google em POEMASDEAMOREDOR ou romasi.<BR/>Um abraço para todos<BR/>Rogério Martins simõesPOETAROMASIhttps://www.blogger.com/profile/01023843675361076993noreply@blogger.com