«O VERBO SE
FEZ CARNE, HABITOU
ENTRE NÓS…»
Natal! Os anos vão passando… Uma vez mais lembrando ao mundo cristão, a efeméride lendária do nascimento de um menino que veio à Terra trazer uma mensagem de fraternidade, piedade e compaixão. Foi portador de uma boa notícia de Paz e Amor ao próximo.
Ninguém sabe quando Jesus de Nazaré nasceu. Há dois mil anos que importância teria, na Palestina, o nascimento do filho de um carpinteiro e duma jovem de nome Maria?
A natividade de Jesus Cristo simboliza a luz. A data simbólica de 25 de Dezembro estava ligada às celebrações das festas Saturnálias que o Império Romano promovia ao Deus Apolo, considerado como Sol Invicto, ou ainda de Mitra, adorado como Deus-sol.
Para as comunidades Cristãs primitivas, Jesus Cristo era o único verdadeiro Sol para toda a humanidade.
Só no séc. IV, as comunidades cristãs tendo como Papa Júlio I adoptaram o dia 25 de Dezembro para se celebrar o dia do nascimento de Jesus Cristo. Festa que os cristãos celebram desde há 1600 anos.
Esse menino foi exemplo da humildade e da fraternidade.
Hoje ao debruçarmo-nos sobre a imagem daquele recém-nascido, no presépio iluminado, recordamos que foi S. Francisco de Assis que introduziu no século XIII, este símbolo ao nascimento do Salvador. Referiu Francisco: «Quereria vê-lo com estes meus olhos, exactamente como ele esteve no presépio, deitado a dormir sobre a palha duma manjedoura».
O Natal é um mistério que continua flutuando no espírito da humanidade. Sendo-se crente ou não, há no coração de cada indivíduo o sentimento de uma festa de família, e nesse abençoado dia há milagres que se concretizam e ideais que se realizam. É um dia de serenidade que desperta nas nossas almas as emoções de paz e amor. E nesse bem-aventurado dia, milhões de lares se identificam na lei: «amai-vos uns aos outros…».
A história da vida desta celebração da natividade perde-se na abundância de acontecimentos de generosidade, misericórdia e partilha que às vezes a nossa imaginação não concebe. Mas a vida é assim.
Tudo na vida gira em volta de alguma fé. E em cada Natal abraçamos na nossa imaginação a infinita bondade de Jesus Cristo, colocando na consciência de cada um o verdadeiro sentimento de solidariedade.
O Natal é o dia consagrado ao nascimento de Jesus de Nazaré, mas a maior festa do cristianismo continua a ser a Páscoa, e como recordo bem as palavras do Padre Correia da Cunha: «Nascer todos nascemos. Mas ressuscitar só Ele». A vitória da vida sobre a morte e alegria da vida eterna.
Envolto nos sentimentos de fé em Jesus Cristo, peço-lhe que venha iluminar os caminhos da fraternidade.
Termino com um desejo de paz e harmonia para os corações dos meus familiares e amigos do blogue Homenagem a um grande mestre de vida.
Natal. Jesus. Desejos de um Santo Natal.
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