sábado, 15 de janeiro de 2011

PE CORREIA DA CUNHA E O ITINERÁRIUM

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“TEXTOS QUE SÃO FILOSOFIA UNIVERSAL DE VIDA.





Os documentos da autoria de Padre Correia da Cunha, que hoje início a publicação, surgem como estrelas de extraordinário fulgor, manifestando de uma forma muito segura a grandiosa devoção deste pela Virgem Santa, Nossa Senhora, e por Portugal.

As peregrinações da Família Naval, que realizava ao Santuário de Fátima, com a companhia e participação dos seus marujos peregrinos, criavam em Padre Correia da Cunha uma profunda inspiração para a feitura de “Guiões”, que eram obras literárias de grande e rara beleza.

Era a sua experiente vida de marinheiro-capelão e a voz das ondas do mar que inspiravam a sua prosa e poesia, uma música celestial plena de harmonia e encanto.
Este itinerárium é um hino ardoroso e um grito épico traduzido em odes solenes, incitando os jovens marinheiros a cumprirem os seus deveres perante Deus Pai e a honrarem a Gloriosa Pátria amada.








Já desde muito jovem, todos os seus mestres reconheciam que Correia da Cunha era um clássico, mercê da elegância do seu estilo, da pureza da sua linguagem e da própria nobreza do seu porte. Concentrava em si as qualidades de uma figura de grande personalidade moral e intelectual, sendo extremamente simples e afável no seu trato com todos os seus semelhantes.

A sua vida de Capelão da Armada foi uma bênção de Deus, pois os afectos que o uniam aos seus jovens rapazes marinheiros acrescentavam mais estrofes gloriosas à sua maravilhosa vida de homem intensamente feliz.

As suas eloquentes práticas, que começava em voz suave e gradualmente evoluía de grave para aguda, gerava retumbantes ressonâncias que despertavam admiração nos homens e faziam desabrochar pérolas de comoção nos olhos das senhoras.
Padre Correia da Cunha amava estas peregrinações que organizava como um culto de amor e muito entusiasmo. Eram magníficas estas experiências de fé em Louvor da Virgem Santa Maria – Nossa Senhora e cada ano que passava sempre víamos mais crescer esse seu amor!

Todos ainda guardamos uma grata recordação com alguma fascinação destas peregrinações e não excursões, como ele referia, levadas a cabo por Padre Correia da Cunha também na Paróquia do seu coração (São Vicente de Fora).

Eram dias de intensa felicidade. A publicação deste documento só é possível graças ao seu delicado amigo Luís Quaresma, que o conservou como uma preciosa jóia. Ele é uma deslumbrante dávida do grande amor cristão, que todos continuamos a manter como filosofia de vida universal, com a firme certeza que no dia que ele saiu docemente para a Vida da Eternidade, ordenou: “ninguém desagregará as minhas duas grandes famílias (Armada e a Paróquia)”.






ITINERARUM


Pelo Caminho… P’ro Caminho!...


(Durante o percurso, todos os Peregrinos devem rezar e cantar em Louvor de Deus e de Santa Maria.
Para facilitar essa oração e esse santo, para criar o estado de espírito de Peregrinação, se escreveram estas laudas.)

Solista: Somos Peregrinos!
Não somos excursionistas!

Todos: Somos Peregrinos!
Não somos excursionistas!

Solista: Não viemos passear;
Mas caminhar para um local sagrado!
Não viemos divertir-nos;
Mas encontrar-nos com DEUS!
Não viemos gozar; mas
Rezar e fazer penitência por
Nós e pelos outros!

Todos: Somos Peregrinos!
Não somos excursionistas!

Solista: Somos Peregrinos
Caminhamos em demanda do
Local abençoado,
Onde paira o Espírito de Deus,
Onde o Céu abraça a Terra,
Onde levados pela mão de Maria,
- Mãe de JESUS e Mãe nossa nos
é, de certo, mais fácil
o nosso encontro com Deus
e com os nossos irmãos!

Todos: Somos Peregrinos!
Pela mão de Maria,
Caminhamos para Deus!

Solista: Somos Peregrinos…
Caminhando para a Montanha Santa,
Onde pelas mãos de Maria
Foi armada a Tenda do Senhor!
Com nosso Deus e Rei,
na doce companhia da Virgem-Mãe,
aí iremos passar
dois dias de Bênção e de Graças

Todos: Somos Peregrinos!
Pela mão de Maria,
Caminhamos para Deus!

Solista: Somos Peregrinos …
Caminhamos
deste vale de lágrimas em que vivemos,
para a Montanha das Transfigurações,
onde as almas renascem
pelo Sacramento do Perdão Divino,
onde as almas se alimentam
com o Pão da Vida,
onde as almas se transfiguram
pela acção da Graça Divina
onde é bom ficar com o Senhor!

Todos: Somos Peregrinos!
Pela mão de Maria,
Caminhamos para Deus!

Solista: Somos Peregrinos…
caminhamos
para a Montanha Sagrada da Oração ,
onde as almas,
no silêncio e no recolhimento,
longe da azáfama da vida
e das preocupações do dia-a-dia,
podem, mais facilmente
e com mais intimidade,
conversar com o Senhor!

Todos: Somos Peregrinos!
Pela mão de Maria,
Caminhamos para Deus!

Solista: Somos Peregrinos…
Caminhamos
Para a Montanha das Bem-aventuranças,
Onde podemos escutar
mais vibrante e quente e palpitante
a Palavra de Deus!

Todos: Somos Peregrinos!
Pela mão de Maria,
Caminhamos para Deus!

Solista: Somos Peregrinos…
caminhamos em demanda
da Terra da Promissão,
tal como outrora caminhavam
os Filhos de Israel.
Guiados pela coluna de Fogo
- que é luz da Esperança –
não tememos sacrifícios…
Apoiados na Graça da Certeza
Cantamos com alegria
a caminho da Terra abençoada
p’la presença de Maria!


Todos: Somos Peregrinos!
Pela mão de Maria,
Caminhamos para Deus!

Solista: Como os Romeiros das antigas eras
demandavam a Terra Santa,
assim caminhamos nós
para a Terra Santa de Fátima!
Como os filhos, que voltam ao lar paterno,
depois de andarem
p’las encruzilhadas da vida,
percorrendo ásperos caminhos:
- selvas, mares, areias do deserto –
Assim caminhamos nós
para o solar sagrado
onde a Virgem nossa Mãe
nos levará nos braços
de Deus que é o nosso Pai.

Todos: Somos Peregrinos!
Pela mão de Maria,
Caminhamos para Deus!

Solista: Somos Peregrinos ….
Caminheiros de Deus
Guiados pela estrela da Fé,
que ilumina nossas almas,
como aos Reis Magos
vindos do Oriente,
caminhamos em demanda
do Presépio de Belém,
que, por milagre de amor,
de novo apareceu… em Portugal!

Todos: Somos Peregrinos!
Pela mão de Maria,
Caminhamos para Deus!

Solista: Somos Peregrinos…
Como os Reis Magos,
tal e qual como eles,
caminhamos nós também…
Para adorar Jesus
nos braços da Virgem-Mãe!

Todos: Somos Peregrinos…
a caminho de Belém!

Solista: Cantemos rezando,
Rezando cantemos:
Bendito seja DEUS! Bendito seja !

Todos: Bendito seja Deus! Bendito seja!
No céu, na Terra, onde quer que seja!

Solista: Sua Mãe, Santa Maria,
nosso Bem, nossa alegria,
seja bendita também!

Todos: No céu e na terra
de noite e de dia
Bendita seja
A Virgem Maria!
Ela nos dê
Graça e Luz
Ora e sempre,
Ámen! Jesus!

Todos: Cantemos e rezemos, pois Irmãos!

Solista: (cantando com a melodia de: Sobre os braços da azinheira)

A cantar com alegria,
Caminhemos, estrada fora,
Para a Cova da Iria (bis)
A saudar Nossa Senhora!

Todos: Avé! Avé! Avé! , Mãe Celestial!
Avé! Avé! Avé! , Mãe da Família Naval!

Solista: É p’ra Cova da Iria
Que nós vamos caminhando,
É lá que a Virgem Maria
Nos está a nós esperando

Todos: Avé! Avé! Avé! , Mãe Celestial!
Avé! Avé! Avé! , Mãe da Família Naval!

Solista: Pois foi lá que a Virgem-Mãe,
Por milagre com certeza,
Fez Presépio de Belém (bis)
Duma terra portuguesa!

Todos: Avé! Avé! Avé! , Mãe Celestial!
Avé! Avé! Avé! , Mãe da Família Naval!

Solista: Sim foi lá que a Mãe de Deus,
com seu divino sorriso
Fez um cantinho dos céus, (bis)
Um rincão do Paraíso!

Todos: Avé! Avé! Avé! , Mãe Celestial!
Avé! Avé! Avé! , Mãe da Família Naval!

Solista: Desde então, naquele lugar
para a todos dar guarida.
Ali vamos encontrar (bis)
Bênção, Graça, luz e vida

Todos: Avé! Avé! Avé! , Mãe Celestial!
Avé! Avé! Avé! , Mãe da Família Naval!

Solista: É ali que a Virgem Santa,
Maternal, cheia de Graça,
Da miséria nos levanta (bis)
E, bondosa, nos abraça!

Todos: Avé! Avé! Avé! , Mãe Celestial!
Avé! Avé! Avé! , Mãe da Família Naval!

Solista: P’lo caminho que nos leva
até à Cova da Iria,
Rezemos nós, filhos de Eva
À Virgem Santa Maria!

Todos: Avé! Avé! Avé! , Mãe Celestial!
Avé! Avé! Avé! , Mãe da Família Naval!

Solista: Rezemos, pois, Irmãos
Uma dezena do nosso Terço
pedindo a Deus
por intermédio da Virgem- Mãe
por toda a nossa família
e pelos nossos camaradas
que não puderam vir…

Padre Nosso… 10 Avé Marias… Glória Patri

Solista: Irmãos Peregrinos,
continuemos a cantar e a rezar
em louvor de Deus
e a Sua Mãe Santa Maria!

Solistas: Cantando com a melodia do cântico:
Bendizemos o Teu Nome!
- Marinheiros – Peregrinos.
Quer em terra quer no mar,
Temos roteiros divinos
Por cartas de marear!

Coro: Marinheiros,
Peregrinos
Nosso Norte é sempre Deus!
Com Maria
Que nos guia,
No caminho para os Céus!

Solistas: São os Santos Mandamentos
Que nos hão-de governar,
E não há fúria de mares
Que nos faça naufragar!

Todos: (repetem o coro)

Solistas: Nosso Rumo está traçado!
Mãos ao leme e pulso forte!
Vai Maria a nosso lado!
È Jesus o nosso Norte!

Todos: (repetem o coro)

Solistas: Se do Rumo se desvia
A nossa alma qual barquinho,
Grita bem alto, Ó MARIA:
- Oh! do leme p’ro caminho!

Todos: (repetem o coro)

(seguidamente reza-se outra dezena do Terço)

Solista: Irmãos, rezemos ao Senhor,
Pedindo, por intercessão de Maria,
que na Peregrinação da vida
nos faça seguir sempre
pelos caminhos do bem e da virtude!

Padre Nosso… 10 Avé Marias… Glória Patri


CONTINUA…





















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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

PE. CORREIA DA CUNHA E ASSOCIAÇÃO MARINHEIROS CATÓLICOS

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‘’A alegria e amizade viviam nos corações de milhares de marujos…’’







Admirável foi o esforço de dois capelães da Marinha Portuguesa que com grande empenhamento se envolveram na fundação da AMC, para ajudar a juventude oriunda das terras empobrecidas do interior, que chegava a Lisboa, para cumprirem o serviço militar obrigatório na Armada Portuguesa.

Ainda hoje, encontro testemunhos de vários oficiais da marinha, na reserva, que manifestam esta extraordinária acção apostólica, desenvolvida pela Associação de Marinheiros Católicos (AMC) ao serviço da Armada e da Igreja.


Esta Associação preservava-lhes a fé e apoiava-os num acolhimento humano e fraterno, empenhando-se generosamente no cumprimento da missão de contribuir para o desenvolvimento patriótico, humano e cristão, de jovens que vinham para cumprir a sua vida militar na Marinha. Nos anos cinquenta e sessenta, do passado século, a AMC era objecto de um verdadeiro coro de aplausos.

E isto era muito natural. Era ali a sua casa, onde podiam através de várias actividades lúdicas, culturais e desportivas conviverem em são e fraterno ambiente. Na verdade, muitos chegavam a esta agremiação apenas com a instrução primária e graças ao voluntarismo de professores e oficiais católicos, convidados pelos seus fundadores, eram ali administradas aulas que lhes possibilitavam concluir o curso liceal e no caso de alguns a darem início a estudos superiores, sendo assim chamados a progredir na carreira da armada até atingirem postos de excelência.

Quantas provas e esforços o Padre Correia da Cunha dedicou à Associação de Marinheiros Católicos, quantas diligências fez junto do seu Cardeal D. Manuel Gonçalves Cerejeira, seu bondoso amigo, para exprimir a confiança total que tinha nessa sua iniciativa, para que fossem concedidas por V. Exa. Reverendíssima instalações para a sua AMCP. Considerava que era muito importante contribuir para o desenvolvimento destes jovens cristãos, evitando assim que os perigos da grande cidade pudesse conquistá-los para o progresso do mal.

Ele amava os seus jovens marinheiros, do coração e no coração de Cristo, que foi humilde como eles, e aos quais podia dizer com toda a razão estendendo-lhes a mãos: Tu és da nossa família.










Colocava neles as mais belas esperanças para o engrandecimento e futuro desta gloriosa nação.

Era para ele sempre grato encontrar-se no meio dos jovens marinheiros. Encontrar-se com gente sã e jovial era um motivo bastante forte que justificava a sua imensa alegria. Com efeito como poderia um coração de um capelão jovem, representante de Cristo, não vibrar diante dos que guardam em germe o futuro honroso de Portugal e da Igreja?

Não tem a juventude a primavera da vida, num encanto maravilhoso incomparável?
E os jovens marujos mereciam particular e afectuosa simpatia por Padre Correia da Cunha, que acreditava que estes podiam tornar-se verdadeiros mensageiros do evangelho e grandes servidores da sua Pátria.






A Associação de Marinheiros Católicos Portugueses foi sem dúvida uma providencial e maravilhosa organização, que irrompeu de grandes corações de sacerdotes e capelães inolvidáveis da Marinha Portuguesa: Padre José Correia da Cunha e João Perestrello de Vasconcelos (PE). Destinava-se a formar uma “elite” de marinheiros à qual eram especialmente confiados os valores cristãos para a construção de um Mundo Novo.

Os marujos que fizeram parte deste movimento tiveram o direito de sorrir perante aqueles que ousaram por em dúvida as suas capacidades; as capacidades de serem fermento das massas e vencedores de um futuro próspero na sua vida futura de militares e modelos de grandes chefes de família.

Como lembrava o Padre Correia da Cunha foram pobres pescadores que transformaram o mundo pagão no mundo cristão. Também estes marinheiros de fé foram os obreiros de ardentes famílias cristãs. Conscientes da sua vocação cristã, fortalecida na AMCP, todos procuravam o Padre Correia da Cunha para celebrar os seus casamentos e baptizar os seus descendentes. Confirmo hoje, através de fotografias de alguns desses marinheiros, as centenas de casamentos canónicos, por Padre Correia da Cunha celebrados, de membros desta inesquecível Associação assim como de jovens oficiais da Armada.






Palavras e memórias sobre essa Associação, que teve instalações nos anexos da Sé Catedral de Lisboa, e que mais tarde se mudou para a Rua das Pedras Negras, continuam vivas na memória de muitos dos seus membros ainda vivos.

A terminar gostaria de lançar uma iniciativa: a que não se deixe cair no esquecimento tão preciosa Associação, que tão excelentes ensinamentos transmitiu aos vários marujos que por ali passaram e continuam a recordar com grande saudade estes seus fundadores, que tão bondosamente a serviram. Urge que todos possam testemunhar, através deste blogue esse magnífico passado, vivido nessa ASSOCIAÇÃO DE MARINHEIROS CATÓLICOS PORTUGUESES. 
Ficamos todos aguardar.



















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sábado, 1 de janeiro de 2011

PADRE CORREIA DA CUNHA E O ANO NOVO

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“ANO NOVO, SORRINDO NA PLENITUDE DA ESTREIA!”


Iluminando esperanças, corrigindo velhos sonhos e cheirando as várias dificuldades para 2011, o novo ano começa a experimentar os seus primeiros passos… Padre Correia da Cunha, que na sua profunda simplicidade, concentrava em si qualidades e particulares de grande personalidade moral e intelectual, em cada início de ano, também sonhava com a sinceridade dos homens; esperava por uma humanidade de solidariedade espiritual que encontrasse num cantinho do seu coração a sabedoria para amar o próximo… Mas como permanentemente referia: a estupidez humana e a ganância colectiva da humanidade apenas desenvolviam sonhos utópicos de sentimentalismos sem sentido transcendental. O tempo esgota-se pelas nossas vidas sem nos darmos conta. Todos almejamos a liberdade e a felicidade, mas cada vez mais nos deixávamos aprisionar na trama dos nossos próprios desejos egoísticos. ‘’Só a Fé é a luz das nossas almas e a Esperança o pão das nossas vidas. A fé em Jesus Cristo era a única capaz de extravasar por completo as nossas almas…’’, assim referia ele.



Lembro-me que na Paróquia São Vicente de Fora havia, na passagem de ano, uma grande festa comunitária, assim como uma nesga de sonhos nos corações de toda a gente, que participava neste evento. E de olhos presos no horizonte, que surgia, todos nos resignávamos a esperar algo de novo ou a continuação progressiva das nossas mais ardentes aspirações. As alegrias espalhavam-se nessa noite em manifestações fraternais, renovando os entusiasmos para a nova etapa que se iniciava. Ano novo! Nas badaladas festivas dos sinos da torre da majestosa igreja de São Vicente de Fora residiam os mágicos poderes dos sonhos e das boas memórias. Na ânsia de vivermos fraternalmente, saudávamos o ano que nascia com afirmações optimistas, na esperança de concretizarmos os nossos ideais. E nos vivos esplendores da alvorada do novo ano, folgavam restos de sonhos que sobravam e que vinham juntar-se aos novos sonhos nascentes. A noite era de festa e não faltava o baile festivo em plenos claustros: Sala do Conselho da Paróquia. E como o ano que findava, muitas outras coisas também findavam; muitas esperanças se perdiam e muitas coisas se extinguiam. Uma coisa permanece e continua a ser uma absoluta verdade: os calendários vão caindo, renovando os dias…

FELIZ ANO NOVO!










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