A VOSSA CONCEIÇÃO IMACULADA, OH
MARIA
ENCHEU O MUNDO INTEIRO DE
ALEGRIA!
A solenidade em louvor da Imaculada Conceição de Maria,
Padroeira de Portugal, alcançava um brilho invulgar na Paróquia de São Vicente
de Fora e caracterizava-se por uma distinta festividade. O Padre Correia da Cunha tornava
estas celebrações de uma forma verdadeiramente deslumbrante e duma grandeza
emocial sem par, quando punha aquele templo repleto de gente a cantar hossanas
à exclesa Mãe de Deus e Rainha dos portugueses.
PE. CORREIA DA CUNHA |
A igreja de São Vicente de Fora apresentava sempre um
elevado aglomerado de crentes. No final do
Evangelho, o Padre Correia da Cunha proferia eloquentes homilias que eram
notáveis pelo pensamento e pela forma de relevo literário, mas de profundo
sentido religioso. Para ele Maria! Senhora da Conceição significava a concepção
da relação entre o Divino e o humano… Conceição era a sua verdadeira e eterna
rainha.
ALTAR N. SRª DA CONCEIÇÃO DA ENFERMARIA |
No transepto do templo, o altar era decorado com as mais
belas flores em toda a sua extensão para receber as manifestações de piedade e
fervevoroso culto mariano. Era ali que se encontava a imagem de Nossa Senhora da
Conceição da Enfermaria, evocada desde o primeiro Rei D. Afonso Henriques, e ao
longo dos séculos pelos portugueses com comoventes e grandiosas celebrações.
O Padre Correia da Cunha via na figura materna de Maria,
Mãe de Deus, o modelo perfeito de mulher
e de mãe, a cuja protecção tanto devia. Comovidamente, aludia : “ Que este
júbilo de boa Mãe se nos pegue a todos nós; saibamos meditar e conservar estes
ensinamentos no nosso coração!”.
A Imaculada Conceição é, segundo o dogma católico, a
concepção da Virgem Maria sem mácula de pecado original. A celebração de Nossa Senhora da Conceição,
assinalada a 8 de Dezembro, foi definida como festa universal em 1476, pelo
Papa Sisto IV.
Oito de Dezembro é uma data que, de Norte a Sul de
Portugal, se celebra festivamente.
No dia 25 de Março de 1646, o Rei Português, fundador da
Dinastia de Bragança, D. João IV promoveu uma cerimónia solene, em Vila Viçosa,
para agradecer a Nossa Senhora a Restauração da Independência de Portugal. Dirigiu-se à igreja de Nossa
Senhora da Conceição que declarou Padroeira e Rainha de Portugal. A partir dessa
data, mais nenhum Rei Português colocou a coroa na cabeça por se considerar que
só a Virgem Nossa Senhora tinha esse direito. Nos quadros onde aparecem Reis ou
Rainhas, a coroa está sempre colocada ao lado, sobre uma mesa, num tamborete ou
almofada de cetim.
A importância de Nossa Senhora na vida dos portugueses
está enraizada desde os primordios da nacionalidade. Maria é realmente a nossa
mãe, porque Jesus a deu como mãe, não só aos que se encontravam junto da cruz
do calvário, mas também a toda a humanidade, que a proclama Maria bem-aventurada.
À semelhança do fazia o Padre Correia da Cunha no final
destas celebrações marianas, hoje também somos convidados a aplaudir a nossa Mãe.
Estas palmas são para ti, como sinal do nosso amor e do nosso carinho. E TODOS
CANTEMOS:
Salve, nobre Padroeira
Do Povo, teu protegido,
Entre todos escolhido,
Para povo do Senhor.
Ó glória da nossa terra,
Que tens salvado mil vezes,
Enquanto houver Portugueses,
Tu serás o seu amor.
Com tua graça e beleza
Um jardim não ornas só,
Linda flor de Jericó,
De Portugal és a Flor!
Flor de suave perfume,
Para toda a Lusa gente,
Entre nós, em cada crente
Tens esmerado cultor.
Acode-nos, Mãe piedosa,
Nestes dias desgraçados,
Em que vivemos lançados
No pranto, no dissabor.
Lobos famintos, raivosos
O teu rebanho atassalham,
As ovelhas se tresmalham,
Surdas à voz do pastor.
Da fé a lâmpada santa,
Que tão viva outrora ardia,
Se teu zelo a não vigia,
Perde o restante fulgor.
Ai! da Lusa sociedade,
Se o sol do mundo moral
Se apaga… Ó noite fatal!
Ó noite de negro horror!
És a nossa Padroeira,
Não largues o padroado
Do rebanho confiado
A teu poder protector.
Portugal, qual outra Fénix,
À vida torne outra vez.
Não se chame Português
Quem cristão de fé não for.
Do Povo, teu protegido,
Entre todos escolhido,
Para povo do Senhor.
Ó glória da nossa terra,
Que tens salvado mil vezes,
Enquanto houver Portugueses,
Tu serás o seu amor.
Com tua graça e beleza
Um jardim não ornas só,
Linda flor de Jericó,
De Portugal és a Flor!
Flor de suave perfume,
Para toda a Lusa gente,
Entre nós, em cada crente
Tens esmerado cultor.
Acode-nos, Mãe piedosa,
Nestes dias desgraçados,
Em que vivemos lançados
No pranto, no dissabor.
Lobos famintos, raivosos
O teu rebanho atassalham,
As ovelhas se tresmalham,
Surdas à voz do pastor.
Da fé a lâmpada santa,
Que tão viva outrora ardia,
Se teu zelo a não vigia,
Perde o restante fulgor.
Ai! da Lusa sociedade,
Se o sol do mundo moral
Se apaga… Ó noite fatal!
Ó noite de negro horror!
És a nossa Padroeira,
Não largues o padroado
Do rebanho confiado
A teu poder protector.
Portugal, qual outra Fénix,
À vida torne outra vez.
Não se chame Português
Quem cristão de fé não for.
8
DE DEZEMBRO – DIA DA MÃE
Renovemos hoje a nossa
homenagem sincera, de todos os anos, no Dia da Mãe, e neste dia especial
redobramos o respeito e o carinho que lhe dedicamos todos dias em
reconhecimento aos seus desvelos e ao seu amor.
Que
Deus a Proteja ou lhe conceda a Paz eterna.
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