CERIMÓNIAS COMEMORATIVAS DO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DO PADRE CORREIA DA CUNHA
Não se apagou ainda na lembrança de
quantos o conheceram, a saudade do PADRE CORREIA DA CUNHA. Nunca será demasiadamente
evocada a sua alta figura. O Padre Correia da Cunha na sua incomensurável humildade
foi um dos valores intelectuais do clero do Patriarcado de Lisboa. Nascido na
freguesia de Arroios no dia 24 de Setembro de 1917.
Realizou-se hoje dia 24 de Setembro,
as Cerimónias da CELEBRAÇÃO DO
CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DO PADRE CORREIA DA CUNHA (1917-1977). O Padre
José Correia da Cunha foi Capelão Chefe da Armada Portuguesa (1943-1961), Pároco
de São Vicente de Fora (1961-1977) (Lisboa é afilhada de São Vicente pcc),
Capelão das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento OGFE, membro do Lions
Clube Lisboa Mater e do Grupo dos Amigos de Lisboa.
As cerimónias iniciaram-se com um
Missa Solene, na Igreja de São Vicente de Fora, presidida pelo Bispo Auxiliar
de Lisboa – Sr. D. Joaquim Mendes em representação do Sr. Cardeal Patriarca,
coadjuvado pelo actual capelão chefe da Armada Pe. José Ilídio Fernandes da
Costa em representação do Sr. Bispo das Forças Armadas e Segurança e pelo
Cónego Ricardo Ferreira reitor da Igreja do Mosteiro de São Vicente de Fora. O
canto esteve entregue ao Coral Stella Vitae tendo como acompanhamento o Órgão executado
pelo organista titular João Vaz.
Contando com a presença do Sr. Secretario
de Estado da Defesa Nacional, Dr. Marcos Perestrello de Vasconcelos, o Chefe do
Estado Maior da Armada Sr. Almirante António da Silva Ribeiro, Presidente da
Direcção dos Amigos de Lisboa, Dr. Armando Vieira Santos Caeiro, Presidente da
Direcção do Clube de Sargentos, Presidente da Casa da Comarca da Pampilhosa da
Serra …
Á saída do templo encontrava-se
perfilada a Banda da Armada, sob a direção do maestro primeiro-tenente Peixoto
Veloso, interpretou com elevada dignidade o Hino MEU
PORTUGAL MARINHEIRO , com poema de Padre Correia da Cunha e música de Mário de Sampayo
Ribeiro. Foi ouvido pela primeira vez este HINO instrumentado para Banda. Um
verdadeiro espectáculo, onde foram realçadas pelo acompanhamento instrumental o
retinir dos clarins, pondo nota dos tempos heroicos. Mas jovial e vivo sendo
apropriado para o dia festivo das Comemorações do Capelão Correia da Cunha.
Ouvindo-se no fundo a cadência marcial fortemente realçada pela percussão.
Após esta brilhante interpretação da
Banda da Armada, o cortejo encaminhou-se para o Páteo de São Vicente – Campo de Santa Clara,
procedeu-se à inauguração de uma estátua
do homenageado da autoria do escultor pacense José Carlos Coelho. Bênção pelo
Reverendíssimo Bispo Auxiliar de Lisboa D. Joaquim Mendes e deposição de uma
coroa de flores, por sua Excelência o Senhor Secretário de Estado da Defesa
Nacional, Dr. Marcos Perestrello de Vasconcelos. Terminando esta pequena
cerimónia com a actuação da cantora
lírica Sara Pedro.
Seguiu-se a Homenagem prestada pela cidade de LISBOA, que contou com a presença do Arq. Jorge Ramos de Carvalho em representação da Senhora Vereador da Cultura, Drª Catarina Vaz Pinto. Descerram a PLACA EVOCATIVA, o representantes do Governo, do Patriarcado de Lisboa, da Armada Portuguesa, da Câmara Municipal de Lisboa e da Comissão do Centenário. Seguiram-se as intervenções do Coordenador da Comissão do Centenário, João Paulo Dias; do Sr. Capelão Chefe da Armada, Padre José Ilídio Fernandes da Costa, do Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Joaquim Mendes e do Director do Património Cultural da Câmara Municipal de Lisboa.
Encerraram-se as Cerimónias com um concerto da prestigiada Banda da Armada com música popular portuguesa. No final o Hino da Marinha
É UMA HOMENAGEM AO HOMEM QUE PERSONIFICOU O QUE HÁ DE MAIS BELO NO SER HUMANO!
Novos vídeos das cerimónias à memoria de Padre Correia da Cunha no Centenário do seu nascimento- 24 de Setembro de 2017. A Banda da Armada dirigida pelo 1º Tenente Veloso Peixoto.
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Minha homenagem emocionado ao meu inesquecível amigo, o Padre José Correia da Cunha, que acabámos de celebrar o centenário do nascimento, e o 40º aniversário da morte. Não pude assistir a estas duas comemorações, lamento profundamente. Por isso, gostaria de o encontrar vivo para sempre, através dos sons do orgão de São Vicente de Fora, órgão único no mundo que me abriu as portas durante tantos anos. Vicente para jogar. Para Ele. Robert Descombes
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