segunda-feira, 24 de setembro de 2018

PADRE CORREIA DA CUNHA – 101º ANIVERSÁRIO












«QUEM TEM AMIGOS É FELIZ!»


1917-2018


Quero hoje aqui recordar o dia 24 de Setembro de 2017, em que ocorreu a celebração do centenário do nascimento do Padre José Correia da Cunha (1917-1977). Nesse dia muitos amigos e admiradores se congregaram para lhe prestarem uma sentida homenagem à, para sempre, saudosa memória daquele que foi capelão da Armada (1943-1961), pároco de São Vicente de Fora e capelão das OGFE (1961-1977).






Passado um ano desta homenagem, estou certo que na sua sincera modéstia, o Padre Correia da Cunha diria, ser o único que poderia orgulhar-se pelos amigos que ali se reuniram, pois, para ele: «Quem tem amigos é feliz!». Eram estas as palavras que sempre lhe escutamos, palavras que na sua singeleza tão bem definem os limites da amizade.








O Padre Correia da Cunha pela sua grandeza moral, intelectual e espiritual não pode dispor de si em absoluto, pertence também aos amigos e admiradores que souberam por dever de gratidão e justiça perpetuar-lhe a memória com esta digna homenagem.



O modesto mas artístico monumento escultórico da autoria de José Carlos Coelho erguido nas traseiras do Mosteiro de São Vicente de Fora, fica ali bem, assim como a placa comemorativa da autoria da Arqtª. Ana Dias afixada no Campo de Santa Clara, pela Câmara Municipal de Lisboa, como gestos de gratidão a um dos pais «fundadores» da assistência religiosa à Marinha, ao pároco que deixou um rastro de luz na paróquia de São Vicente de Fora e ao filho de Lisboa que tanto amor dedicou à sua amada cidade.






O Patriarcado de Lisboa, a Marinha Portuguesa, a Câmara Municipal de Lisboa, familiares e amigos dignaram-se prestar o seu brilho àquelas cerimónias. É, pois, mais que justo que aqueles espaços, ainda hoje tão cheios da sua memória, se tenham dignificado com a inauguração daquelas simbologias em pedra e arte.


O Padre Correia da Cunha pelo seu carácter da mais fina têmpera deixou uma saudade em todos nós. Viverá sempre, mais do que em parte alguma, no coração de tantos amigos que o souberam compreender e amar e ainda hoje possuem uma inexcedível veneração à memoria deste Padre-Marinheiro-Poeta.







O  “RASTRO DE LUZ” DEIXADO PELO SACERDOTE QUE FOI CAPELÃO CHEFE DA  ARMADA E PÁROCO DE SÃO VICENTE DE FORA, EM LISBOA, FOI RECORDADO COM INAUGURAÇÃO  DE UMA ESTÁTUA.











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