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NAVIO ESCOLA SAGRES |
O PECADO É O NÃO A DEUS, AOS OUTROS E NÓS PRÓPRIOS…
Pároco da Comunidade Paroquial de São Vicente de Fora de 1960 a 1977, o Padre Correia da Cunha deu provas de uma piedade profunda e de um amor ardente, pelos marinheiros portugueses e muito em particular pelos doentes do seu Hospital da Marinha, também ele localizado na Paróquia de São Vicente de Fora. Creio ter sido ali mesmo a primeira oportunidade de dar largas às suas excelentes qualidades humanistas e de serviço de entrega aos outros.
Na paróquia, o Padre Correia da Cunha foi constante no afecto consagrado aos seus paroquianos e no zelo com que promoveu o seu bem espiritual. Particular atenção lhe mereceu a formação humana e cristã da juventude, a assistência aos doentes e aos mais necessitados, flagrantemente oportuna numa paróquia tão pobre e indigente como a sua.
O seu trabalho foi de um grande dinamismo e de inesgotável generosidade, sem paragens nem descanso. Dotado de raríssimas qualidades de inteligência e de coração, singular eloquência de palavra, infatigável zelo na evangelização, perfeito espírito de trabalho, real generosidade na caridade e fina gentileza no trato, bem depressa e sempre fez tudo para todos.
A todos os jovens nunca faltava a sua palavra de conselho e orientação, e um apontar de caminho que ia sempre ao encontro de todos os sofrimentos, crises e necessidades… Em boa verdade Padre Correia gostava mais que nos identificássemos com o SIM do que o NÃO. Nestes textos iremos entender a errada opção pelo NÃO…
Na paróquia, o Padre Correia da Cunha foi constante no afecto consagrado aos seus paroquianos e no zelo com que promoveu o seu bem espiritual. Particular atenção lhe mereceu a formação humana e cristã da juventude, a assistência aos doentes e aos mais necessitados, flagrantemente oportuna numa paróquia tão pobre e indigente como a sua.
O seu trabalho foi de um grande dinamismo e de inesgotável generosidade, sem paragens nem descanso. Dotado de raríssimas qualidades de inteligência e de coração, singular eloquência de palavra, infatigável zelo na evangelização, perfeito espírito de trabalho, real generosidade na caridade e fina gentileza no trato, bem depressa e sempre fez tudo para todos.
A todos os jovens nunca faltava a sua palavra de conselho e orientação, e um apontar de caminho que ia sempre ao encontro de todos os sofrimentos, crises e necessidades… Em boa verdade Padre Correia gostava mais que nos identificássemos com o SIM do que o NÃO. Nestes textos iremos entender a errada opção pelo NÃO…
O grande mal… - O NÃO!
Para haver perdão, é claro, tem de haver falta ou pecado. Esta é uma daquelas verdades tão evidentes que até parece impossível vir escrita em letra de forma. Mas é que há muita gente que tem desfaçatez de dizer:«’ Eu cá não mato nem roubo, portanto não tenho pecados!».
Faz pena ouvi-los…
Mas Tu … tu não tens dúvidas a esse respeito. Tu sabes bem que há pecado, que tens cometido pecados. Nem será preciso esgravatar muito a consciência, não é verdade? Quantos pensamentos, quantas palavras, quantas atitudes, quantas acções quantas omissões não gostaríamos Tu desaparecessem do Livro de Registo da tua Consciência?! Se neste momento tivesses que dar contas ao PAI, como o réu perante o JUIZ, ficarias realmente descansado?
Responde a sério. Lembra-te de que estás a falar com a tua consciência, perante DEUS, e acerca dos mais importantes problemas da tua vida!
Portanto, Tu sabes bem, infelizmente, o que é o pecado. Ou melhor, não sabes bem. Sabes apenas que é mal, que não está certo pecar. Mas daí a saberes o que ele é em todas as suas dimensões… vai um passo, melhor, vão uns passos… - os passos de toda a Vida, Paixão e Morte de Jesus!
Só Ele sabe ao certo o que é o pecado. Se Tu o soubesses, não terias pecado tanto.
O pecado é o NÃO, quando se devia dizer SIM a DEUS, á Igreja, à Sociedade e a nós mesmos!
O pecado não é só a falta de cumprimento de uma regra ou de um mandamento. É, sobretudo, o rompimento, a quebra do Amor que ligava Deus a nós e nos ligava a Deus. O Amor manifesta-se fazendo-se a vontade de quem se ama. Não a fazer é matar o Amor.
O Pecado é, portanto:
- Uma rotura com Deus, uma revolta contra Ele e contra a sua autoridade, é uma infidelidade, ao Amor, à verdade, à justiça, que tudo isso é DEUS;
- É uma desagregação dentro da família dentro da Família Humana, que, tendo sido criada para realizar a vontade de Deus, vê ou sente (pois todos somos solidários) seus membros a quererem fazer as suas vontadezinhas…
- É uma desunião no Corpo Místico de Cristo, ou seja, na Cristandade de que fazem parte integrante todos os que pelo Baptismo receberam a Vida Divina. Pelo Pecado os membros deste Corpo Místico ficam doentes e até mortos…
- É uma destruição, uma ruína, uma morte espiritual, moral e até , por vezes física…
Pelo Pecado, separamo-nos da Fonte da Vida, que é Deus e, por isso, se morrermos em pecado mortal, nós próprios (porque não há pecado sem deliberação da nossa parte), nós próprios nos condenaremos á morte eterna. È até por isso que se dá tal nome a toda a desobediência plenamente consciente e voluntária a uma ordem grave de Deus.
Se, porém, a desobediência não foi plenamente consciente, inteiramente voluntária, ou se a matéria do preceito divino não for grave, o pecado será apenas venial; e, embora não tenha a consequência de nos separar completamente de DEUS por toda a eternidade, afecta a Vida da Graça em nós, ofende a Deus e, portanto, tem de ser reparado neste mundo ou no Purgatório.
Sem nos embrenharmos em profundas teologias, já podemos ver que o Pecado é coisa muito séria…
Texto de Padre José Correia da Cunha
Para haver perdão, é claro, tem de haver falta ou pecado. Esta é uma daquelas verdades tão evidentes que até parece impossível vir escrita em letra de forma. Mas é que há muita gente que tem desfaçatez de dizer:«’ Eu cá não mato nem roubo, portanto não tenho pecados!».
Faz pena ouvi-los…
Mas Tu … tu não tens dúvidas a esse respeito. Tu sabes bem que há pecado, que tens cometido pecados. Nem será preciso esgravatar muito a consciência, não é verdade? Quantos pensamentos, quantas palavras, quantas atitudes, quantas acções quantas omissões não gostaríamos Tu desaparecessem do Livro de Registo da tua Consciência?! Se neste momento tivesses que dar contas ao PAI, como o réu perante o JUIZ, ficarias realmente descansado?
Responde a sério. Lembra-te de que estás a falar com a tua consciência, perante DEUS, e acerca dos mais importantes problemas da tua vida!
Portanto, Tu sabes bem, infelizmente, o que é o pecado. Ou melhor, não sabes bem. Sabes apenas que é mal, que não está certo pecar. Mas daí a saberes o que ele é em todas as suas dimensões… vai um passo, melhor, vão uns passos… - os passos de toda a Vida, Paixão e Morte de Jesus!
Só Ele sabe ao certo o que é o pecado. Se Tu o soubesses, não terias pecado tanto.
O pecado é o NÃO, quando se devia dizer SIM a DEUS, á Igreja, à Sociedade e a nós mesmos!
O pecado não é só a falta de cumprimento de uma regra ou de um mandamento. É, sobretudo, o rompimento, a quebra do Amor que ligava Deus a nós e nos ligava a Deus. O Amor manifesta-se fazendo-se a vontade de quem se ama. Não a fazer é matar o Amor.
O Pecado é, portanto:
- Uma rotura com Deus, uma revolta contra Ele e contra a sua autoridade, é uma infidelidade, ao Amor, à verdade, à justiça, que tudo isso é DEUS;
- É uma desagregação dentro da família dentro da Família Humana, que, tendo sido criada para realizar a vontade de Deus, vê ou sente (pois todos somos solidários) seus membros a quererem fazer as suas vontadezinhas…
- É uma desunião no Corpo Místico de Cristo, ou seja, na Cristandade de que fazem parte integrante todos os que pelo Baptismo receberam a Vida Divina. Pelo Pecado os membros deste Corpo Místico ficam doentes e até mortos…
- É uma destruição, uma ruína, uma morte espiritual, moral e até , por vezes física…
Pelo Pecado, separamo-nos da Fonte da Vida, que é Deus e, por isso, se morrermos em pecado mortal, nós próprios (porque não há pecado sem deliberação da nossa parte), nós próprios nos condenaremos á morte eterna. È até por isso que se dá tal nome a toda a desobediência plenamente consciente e voluntária a uma ordem grave de Deus.
Se, porém, a desobediência não foi plenamente consciente, inteiramente voluntária, ou se a matéria do preceito divino não for grave, o pecado será apenas venial; e, embora não tenha a consequência de nos separar completamente de DEUS por toda a eternidade, afecta a Vida da Graça em nós, ofende a Deus e, portanto, tem de ser reparado neste mundo ou no Purgatório.
Sem nos embrenharmos em profundas teologias, já podemos ver que o Pecado é coisa muito séria…
Texto de Padre José Correia da Cunha
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