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A nossa mãe do Céu, Nossa Senhora, foi sempre a Padroeira dos Portugueses. Portugal foi sempre a Terra de Santa Maria. A Glória da nossa terra! Não pode haver nenhuma pessoa bem formada que não tenha por Ela a maior admiração e veneração.
Curvemo-nos aclamando devotamente os gestos maternos cheios de ternura e de bondade cega, pois diante destas efemérides, que nos impedem de esquecermos as nossas mães…todos temos particulares motivos para as amarmos com os maiores fervores pois elas fizeram prodígios e maravilhas pelas suas infindáveis humanidades.
Compete aos filhos reconhecer nas mães os grandes sacrifícios que lhes custaram e, consequentemente amá-las e respeitá-las com toda a confiança.
Espero que este pequeno texto nos possa ajudar a recordar com alguma saudade essas cerimónias, plenas de cânticos marianos, que Padre Correia da Cunha realizava no dia 8 de Dezembro de cada ano e que ficaram gravadas certamente nas nossas vidas.
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‘‘As Mães são pedestais do mundo…’’
Para o Padre Correia da Cunha, 8 de Dezembro era o dia de rendermos uma profunda, justa e humilde homenagem à Imaculada Padroeira da Nação. Contudo, este aproveitava também o ensejo para se curvar diante da efeméride que assinalava o Dia da Mãe (pois para ele o dia da mãe sempre foi nesta data).
Esse dia não passava na Paróquia de São Vicente de Fora, sem que Padre Correia da Cunha, numa singela mas sentida cerimónia, não chamasse a atenção de cada um de nós para um pensamento de fé e de respeito à memória dos sentimentos maternos. Isto porque as nossas mães foram as fontes de onde recebemos a vida, as primeiras escolas onde aprendemos a pensar, os primeiros templos onde aprendemos a rezar…
Iniciava dizendo que o Dia da Mãe deveria ser todos os dias, todas as horas, todos os momentos… pois tudo o que somos se deve em muito às nossas magníficas e abençoadas mães. Envolvidos pela ganância e cegueira desta vida, por vezes esquecemos o odor da herança recebida delas: a beleza da virtude, o primado da justiça e a infinidade do amor
Esse dia não passava na Paróquia de São Vicente de Fora, sem que Padre Correia da Cunha, numa singela mas sentida cerimónia, não chamasse a atenção de cada um de nós para um pensamento de fé e de respeito à memória dos sentimentos maternos. Isto porque as nossas mães foram as fontes de onde recebemos a vida, as primeiras escolas onde aprendemos a pensar, os primeiros templos onde aprendemos a rezar…
Iniciava dizendo que o Dia da Mãe deveria ser todos os dias, todas as horas, todos os momentos… pois tudo o que somos se deve em muito às nossas magníficas e abençoadas mães. Envolvidos pela ganância e cegueira desta vida, por vezes esquecemos o odor da herança recebida delas: a beleza da virtude, o primado da justiça e a infinidade do amor
Maria Amália Correia da Cunha
Padre Correia da Cunha muitas vezes referia: ‘’ Não esqueço os afagos, os conselhos e mimos da minha querida Mãe Amália. Era uma santa que guiou os meus primeiros passos. A sua imagem maternal acompanhou-me sempre pela sua grandeza de coração e de sacrifício materno. Foi para mim uma heroína. ‘’As Mães! São pedestais do mundo, irradiando bondade indiscriminadamente!
Era para Padre Correia da Cunha grato recordar que, numa das mais antigas paróquias desta sua amada cidade de Lisboa, ainda era venerada a mãe de todos os portugueses, Nossa Senhora da Conceição – Padroeira de Portugal - que ampara os portugueses desde os tempos da conquista da cidade.
.Quando D. Afonso Henriques se encontrava nos subúrbios da cidade de Lisboa, preparando o assalto final, prometeu edificar ali (local da actual igreja de São Vicente de Fora) um mosteiro, se com o auxilio da SS. Virgem saísse vitorioso da conquista da cidade.
Entretanto mandou erigir naquele lugar um hospital de campanha. Nesse hospital mandou construir um altar sobre o qual colocou uma imagem de Nossa Senhora da Conceição e que desde então era invocada sob o título de Nossa Senhora da Conceição da Enfermaria. Era no altar dessa imagem roque, que ainda hoje existe na Igreja de São Vicente de Fora, que Padre Correia da Cunha celebrava estes ofícios dedicados à Padroeira Celeste e recordava a sua adorável mãe terrena.
Era para Padre Correia da Cunha grato recordar que, numa das mais antigas paróquias desta sua amada cidade de Lisboa, ainda era venerada a mãe de todos os portugueses, Nossa Senhora da Conceição – Padroeira de Portugal - que ampara os portugueses desde os tempos da conquista da cidade.
.Quando D. Afonso Henriques se encontrava nos subúrbios da cidade de Lisboa, preparando o assalto final, prometeu edificar ali (local da actual igreja de São Vicente de Fora) um mosteiro, se com o auxilio da SS. Virgem saísse vitorioso da conquista da cidade.
Entretanto mandou erigir naquele lugar um hospital de campanha. Nesse hospital mandou construir um altar sobre o qual colocou uma imagem de Nossa Senhora da Conceição e que desde então era invocada sob o título de Nossa Senhora da Conceição da Enfermaria. Era no altar dessa imagem roque, que ainda hoje existe na Igreja de São Vicente de Fora, que Padre Correia da Cunha celebrava estes ofícios dedicados à Padroeira Celeste e recordava a sua adorável mãe terrena.
A nossa mãe do Céu, Nossa Senhora, foi sempre a Padroeira dos Portugueses. Portugal foi sempre a Terra de Santa Maria. A Glória da nossa terra! Não pode haver nenhuma pessoa bem formada que não tenha por Ela a maior admiração e veneração.
Curvemo-nos aclamando devotamente os gestos maternos cheios de ternura e de bondade cega, pois diante destas efemérides, que nos impedem de esquecermos as nossas mães…todos temos particulares motivos para as amarmos com os maiores fervores pois elas fizeram prodígios e maravilhas pelas suas infindáveis humanidades.
Compete aos filhos reconhecer nas mães os grandes sacrifícios que lhes custaram e, consequentemente amá-las e respeitá-las com toda a confiança.
Espero que este pequeno texto nos possa ajudar a recordar com alguma saudade essas cerimónias, plenas de cânticos marianos, que Padre Correia da Cunha realizava no dia 8 de Dezembro de cada ano e que ficaram gravadas certamente nas nossas vidas.
Padre Correia da Cunha e um amigo em Fátima
Em confirmação destas lembranças seria bom que cada um promovesse uma homenagem de gratidão, um destes dia, realizando uma romagem, imbuídos dos nobres sentimentos que nos transmitiram as nossas mães, ajoelhando-se aos pés de Maria Mãe de Deus – Padroeira de Portugal e agradecendo carinhosamente toda a especial predilecção que Ela tem manifestado no seu maternal carinho por esta Nobre Nação e pelas mães portuguesas.
Padre Correia da Cunha realizava imensas romagens ao Santuário de Fátima, como podemos verificar na foto, onde nunca esquecia a sua querida mãe, Amália Correia da Cunha. A Cova da Iria irradiava-lhe luz, energia e entusiasmo para o seu empenhamento na missão de pastor.
Saudades de uma infância!
Fotos: Espólio de Padre Correia da Cunha cedidas gentilmente pelo seu sobrinho – Engº Acácio Cunha.
Padre Correia da Cunha realizava imensas romagens ao Santuário de Fátima, como podemos verificar na foto, onde nunca esquecia a sua querida mãe, Amália Correia da Cunha. A Cova da Iria irradiava-lhe luz, energia e entusiasmo para o seu empenhamento na missão de pastor.
Saudades de uma infância!
Fotos: Espólio de Padre Correia da Cunha cedidas gentilmente pelo seu sobrinho – Engº Acácio Cunha.
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