domingo, 10 de abril de 2011

PE. CORREIA DA CUNHA, UM RETRATO (II)

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"Na última ceia, Jesus disse: "Tomai e comei: Isto é o meu corpo, que será entregue por vós. ...Tomai e bebei isto é o meu sangue que será derramado por vós...’’



A 23 de Abril do ano de 1940 celebrou a chamada Missa Nova, na sua Paróquia de Arroios. A missa nova do jovem presbítero José Correia da Cunha foi celebrada com a maior pompa. Naquele tempo, deveria ser cantada em latim. Como ele dominava de um jeito tal o canto, sempre tirava com muita técnica vocal as notas mais baixas. O seu pároco muito se esmerou em “coadjutor” do bom e novo clérigo, reconhecendo que o jovem padre era digno de ser ministro de Deus, o que assim sucedeu.


Nada efectivamente existe de mais alto sobre a Terra do que a missão de oferecer dignamente sobre o altar o Santo Sacrifício da Missa.


Padre Correia da Cunha, desde esse dia, sempre procurou que todos entendessem este acto sagrado de grande dignidade. O cenário em que se desenrolava a todos tocava e era merecedor do mais profundo respeito, pois tratava-se da real presença de Cristo Redentor para ser distribuído com alimento espiritual às almas.



Mas para Padre Correia da Cunha a distribuição sempre era feita nas duas espécies (pão e vinho), pelo que a sua comunhão intima com Cristo só se realizava no final, aproveitando para agradecer a Deus todos os bens concedidos.

Ali já manifestava ser um orador sagrado proeminente de verbo fácil e grande fluência, que fazia ouvir a sua voz neste actos solenes.

Este dia foi de festa e alegria pela vida de entrega à Igreja Diocesana mas também pelo que este jovem Padre já contribuía, pelas suas excepcionais qualidades e inteligência, para o desenvolvimento humano e cristão dos seus semelhantes.


Confidenciava algumas vezes, com saudosa nostalgia, que nessa eucaristia viu a sua pobre mãe, Amália, com um soluço de lágrima e alegria.



Acedeu ao convite de sua Eminência para ser seu próximo colaborador, ao mesmo tempo que exercia as funções de reitor e capelão em vários institutos religiosos. Tendo beneficiado por ter trabalhado e convivido muito próximo do seu amigo Cardeal Cerejeira, soube apreender um dos seus mais sábios conselhos que se traduzia: “sempre o maior rigor e com absoluta razão”. Padre Correia da Cunha sempre manifestava esta sua preocupação em todos os domínios. Era muito prudente, o que o levava a verificar sempre antes de afirmar, para não se deixar influenciar pelas paixões humanas que lhe poderiam adulterar a verdade…





Continua…

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