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Nem sempre uma história recente tem um princípio, um meio e um fim. Devemos ser nós que a vivemos para dar-lhe coerência. Talvez vá aqui assumir o papel de vencedor, dando testemunho nessa óptica. Este é também um pretexto para avivar a memória de muitos que fizeram parte integrante da História do Patronato Nuno Álvares Pereira.
O Patronato de Nuno Álvares Pereira, fundado nos inícios do Sec. XX (?), por Monsenhor Francisco Esteves, pároco de S. Vicente de Fora até 1959, foi criado com o objectivo de proteger as crianças do sexo masculino, ministrando ensino num ambiente de confiança, camaradagem e ternura. Tentando sempre que possível ser um meio alegre e acolhedor, o Patronato promovia a integração social, ajudando as crianças as enriquecerem a sua experiência da vida pessoal e comunitária. Mais do que isso, o Patronato pretendia formar cidadãos livres, responsáveis, com o máximo de autonomia, solidários e capazes de valorizar a dimensão humana e cristã do trabalho, tomando em consideração as suas necessidades.
Que auréola te cerca?
É a espada que, volteando,
faz que o ar alto perca
seu azul negro e brando.
Mas que espada é que, erguida,
faz esse halo no céu?
É Excalibur, a ungida,
que o Rei Artur te deu.
'Sperança consumada,
S. Portugal em ser,
ergue a luz da tua espada
para a estrada se ver! Nuno Álvares Pereira
Que auréola te cerca?
É a espada que, volteando,
faz que o ar alto perca
seu azul negro e brando.
Mas que espada é que, erguida,
faz esse halo no céu?
É Excalibur, a ungida,
que o Rei Artur te deu.
'Sperança consumada,
S. Portugal em ser,
ergue a luz da tua espada
para a estrada se ver!
Trinta e um anos decorridos sobre a morte do nosso saudoso e querido Padre CORREIA DA CUNHA importa acender esta memória histórica. Para que não vença a ignorância e o esquecimento.
Com seu contributo poderemos conhecer melhor a Historia para não corrermos o risco de um dia a virmos repetir… procurando mais aquilo que nos une do que aquilo que nos pode separar.
Temos de prestar uma Homenagem merecida ao Patrono do Patronato : SANTO CONDESTÁVEL!
O Patronato Nuno Alvares Pereira era sediado na Rua das Escolas Gerais,69 em Lisboa.
Continua…
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TEMOS QUE CONHECER A HISTÓRIA, PARA ERROS NÃO REPETIR!
Nem sempre uma história recente tem um princípio, um meio e um fim. Devemos ser nós que a vivemos para dar-lhe coerência. Talvez vá aqui assumir o papel de vencedor, dando testemunho nessa óptica. Este é também um pretexto para avivar a memória de muitos que fizeram parte integrante da História do Patronato Nuno Álvares Pereira.
O Patronato de Nuno Álvares Pereira, fundado nos inícios do Sec. XX (?), por Monsenhor Francisco Esteves, pároco de S. Vicente de Fora até 1959, foi criado com o objectivo de proteger as crianças do sexo masculino, ministrando ensino num ambiente de confiança, camaradagem e ternura. Tentando sempre que possível ser um meio alegre e acolhedor, o Patronato promovia a integração social, ajudando as crianças as enriquecerem a sua experiência da vida pessoal e comunitária. Mais do que isso, o Patronato pretendia formar cidadãos livres, responsáveis, com o máximo de autonomia, solidários e capazes de valorizar a dimensão humana e cristã do trabalho, tomando em consideração as suas necessidades.
Além da escola, havia um lugar de convívio, cooperação, entusiasmo, alegria entre Jovens. Pelo Patronato de Nuno Álvares Pereira passaram centena de jovens, senão mesmo milhares. Nesse espaço desenvolviam-se as mais diversas tarefas lúdicas e desportivas. Havia uma educação tradicional porque ali passavam a maior parte da sua vida.
O Patronato de Nuno Álvares veria a ser suspenso pelo Padre CORREIA DA CUNHA, em meados dos anos 60. PADRE CORREIA DA CUNHA interpretava os sinais dos tempos e verificava que na época anos sessenta se multiplicavam na sociedade um leque de ofertas muito amplo, desde conferências, sessões de canto, recitais, competições desportivas, excursões, teatro, organização de bailes, que proporcionavam uma aproximação entre rapazes e raparigas. Há uma nova aura e uma nova juventude que busca novas regras de comportamento. A própria reforma do sistema educativo melhorou muito, nessa fase, as condições de bem-estar da sociedade portuguesa.
Havia necessidade de se abrirem novos caminhos para novos tempos…
O Padre CORREIA DA CUNHA procurava constantemente, melhorar a qualidade das coisas, mantendo uma insatisfação positiva permanentemente, que por vezes era difícil entender.
Ainda hoje há uma condenação implícita desta operação de suspensão do Patronato de D. Nuno Álvares Pereira, que muitos nunca conseguiram apagar da sua memória, tendo-se nos anos oitenta fundado a ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS DO PATRONATO DE NUNO ÁLVARES PEREIRA, reabilitadora do antigo Patronato de Nuno Alvares Pereira.
Considero as antigas amizades como um elo muito importante e fundamental na vida de qualquer pessoa, sobretudo quando há principios e valores que se partilharam em comum.
As minhas boas vindas ao associativismo, mas onde há sentimento de amizade temos de respeitar os outros que eventualmente pensarão diferente de nós. Quando as pessoas se respeitam umas às outras não há nada melhor.
O Patronato de Nuno Álvares veria a ser suspenso pelo Padre CORREIA DA CUNHA, em meados dos anos 60. PADRE CORREIA DA CUNHA interpretava os sinais dos tempos e verificava que na época anos sessenta se multiplicavam na sociedade um leque de ofertas muito amplo, desde conferências, sessões de canto, recitais, competições desportivas, excursões, teatro, organização de bailes, que proporcionavam uma aproximação entre rapazes e raparigas. Há uma nova aura e uma nova juventude que busca novas regras de comportamento. A própria reforma do sistema educativo melhorou muito, nessa fase, as condições de bem-estar da sociedade portuguesa.
Havia necessidade de se abrirem novos caminhos para novos tempos…
O Padre CORREIA DA CUNHA procurava constantemente, melhorar a qualidade das coisas, mantendo uma insatisfação positiva permanentemente, que por vezes era difícil entender.
Ainda hoje há uma condenação implícita desta operação de suspensão do Patronato de D. Nuno Álvares Pereira, que muitos nunca conseguiram apagar da sua memória, tendo-se nos anos oitenta fundado a ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS DO PATRONATO DE NUNO ÁLVARES PEREIRA, reabilitadora do antigo Patronato de Nuno Alvares Pereira.
Considero as antigas amizades como um elo muito importante e fundamental na vida de qualquer pessoa, sobretudo quando há principios e valores que se partilharam em comum.
As minhas boas vindas ao associativismo, mas onde há sentimento de amizade temos de respeitar os outros que eventualmente pensarão diferente de nós. Quando as pessoas se respeitam umas às outras não há nada melhor.
Que auréola te cerca?
É a espada que, volteando,
faz que o ar alto perca
seu azul negro e brando.
Mas que espada é que, erguida,
faz esse halo no céu?
É Excalibur, a ungida,
que o Rei Artur te deu.
'Sperança consumada,
S. Portugal em ser,
ergue a luz da tua espada
para a estrada se ver! Nuno Álvares Pereira
Que auréola te cerca?
É a espada que, volteando,
faz que o ar alto perca
seu azul negro e brando.
Mas que espada é que, erguida,
faz esse halo no céu?
É Excalibur, a ungida,
que o Rei Artur te deu.
'Sperança consumada,
S. Portugal em ser,
ergue a luz da tua espada
para a estrada se ver!
Trinta e um anos decorridos sobre a morte do nosso saudoso e querido Padre CORREIA DA CUNHA importa acender esta memória histórica. Para que não vença a ignorância e o esquecimento.
Com seu contributo poderemos conhecer melhor a Historia para não corrermos o risco de um dia a virmos repetir… procurando mais aquilo que nos une do que aquilo que nos pode separar.
Temos de prestar uma Homenagem merecida ao Patrono do Patronato : SANTO CONDESTÁVEL!
O Patronato Nuno Alvares Pereira era sediado na Rua das Escolas Gerais,69 em Lisboa.
Continua…
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Monsenhor Francisco Esteves, paroco de São Vicente de Fora de 1900 a 1959, criou em 1905 o PATRONATO NUNO ALVARES PEREIRA,destinado aos jovens mais velhos e que já tivessem completado, pelo menos, a instrução primária.
ResponderEliminarO PATRONATO NUNO ALVARES PEREIRA,foi a obra máxima de Monsenhor Esteves, a que dedicou a parte final da sua vida terrena. Dava, deste modo continuidade á sua acção nas Escolas e Cantinas Paroquiais, atraindo os jovens através de uma espécie de clube (actualmente seria um meio que se deveria explorar para evitar que muitos jovens caissem nas garras da droga)onde praticavam jogos e outros divertimentos, acções teatrais e musicais, proporcionando-lhes excursões e passeios, adquirindo, inicialmente á sua custa, um autocarro(a sua MENSAGEIRA DE FÁTIMA). Podemos afirmar sem receio de dúvida que, com esta acção, foi o precursor do turismo religioso; com esta obra organizava excursões educativas para os rapazes ou então passeios e peregrinações custeadas pelos seus paroquianos de maiores posses, fazendo-os acompanhar de grupos dos menos favorecidos. Assim conseguia os meios materiais necessários , e simultaneamente , punha em contacto estes dois grupos de paroquianos, caldeando-os numa acção catequética muito subtil. Não esquecemos as suas peregrinações a Fátima e a Vila Viçosa, Tomar e outros locais históricos psrs visita dos respectivos monumentos.
Com a criação do PATRONATO NUNO ALVARES PEREIRA conseguiu retirar da rua uma série enormíssima de jovens. Ainda hoje, os ainda vivos, recordam com emoção o seu trabalho pedagógico de instrução, catequético e de formação moral e cívica. Alguns deles, conseguiram, deste modo, melhorar substancialmente a sua maneira de viver e o seu bem estar financeiro, tendo até nalguns casos alcançado graus académicos superiores ou altos cargos na hierarquia da Igreja Católica.
Este comentario foi extraído da monografia de:
MONSENHOR FRANCISCO ESTEVES DE JESUS (1871-1959).
UMA FIGURA E UMA ÉPOCA DA PARÓQUIA DE S.VICENTE DE FORA (1900-1959) da autoria do Prof. Dr. Joaquim Gomes da Silva e António Geraldes Simões
Boa tarde !!
ResponderEliminarGostaria de indicar o texto de João Alves das Neves sobre a santificação do D. Nuno, em seu blog: http://joaoalvesdasneves.blogspot.com/2009/04/nunalvares-o-condestavel-de-portugal.html
OLÁ PROFESSORA DINA SOU EU O SEU ANTIGO ALUNO LEANDRO ARAUJO
ResponderEliminarFrequentei o Patronato entre os anos de 54 e 59. Foi lá que fiz a Primária. Se não estou em erro, primeiro com a Dª Carlota, e depois com outra professora, de quem não recordo o nome.
ResponderEliminarComo o meu pai era carpinteiro, era ele que fazia a régua para a professora. Normalmente era eu o 1º a experimentá-la!
Já lá vão tantos anos, que poucas recordações tenho. Mas lembro uma miniatura de combóio. e o óleo de figado de bacalhau, que tanto custava a tomar.
Já agora, qual o contacto da Associação dos Antigos Alunos?
PS- Onde está "Avô João", leia-se também "João Ventura".
ResponderEliminarAinda quanto ao Patronato - Não sei que polémicas há (havia?) sobre o mesmo.
Como já lá vai mais de meio-século, e deixei de viver em S. Vicente em 62, as minhas recordações estão muito esbatidas. Presumo que, como "inquilino" do Patriarcado e morador "dentro" da Igreja, não teria outra alternativa.
E, embora, me considere agnóstico, não renego o passado. E como muitas vezes afirmei, e continuo a afirmar, a passagem pelo Patronato e, essencialmente, a passagem pelo Seminário de Santarém, deram-me uma formação que não enjeito e de que me orgulho. Foram uma MUITO BOA alavanca para o resto da minha vida. Não esqueço que fiz a escola industrial, com uma "perna ás costas", no que dizia respeito a Português, História, Aritmética, Matemática, etc, fruto da formação que os meus professores em Santarém me deram, e a quem estarei sempre profundamente reconhecido.
Frequentei o Patronato entre 1953 e 1957,sendo a Profª a D. Carlota. Gostaria de contactar a Associação dos Antigos Alunos pelo que solicito informação para o meu e-mail: "nelcar5@sapo.pt"
ResponderEliminarCarlos Nelson Venâncio