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O Valério e o Vicente eram provavelmente descendentes destes tão notáveis corvos, tornando-se por isso comensais de Padre Correia da Cunha, que os acolhia com um tratamento diferenciado e de grande calor humano…
Eram de uma simplicidade cândida religiosa e poética da Lisboa dos anos cinquenta e sessenta.
Em São Vicente de Fora eram ‘’ venerados ‘’ e todos lhe queríamos muito bem!
Os corvos estão ligados à tradição de São Vicente mas também às naus, a toda a história da marinharia lusa. O Padre Correia da Cunha era um marinheiro e vivia no mosteiro de São Vicente.
Será que o Padre Correia da Cunha quereria colocar nos roteiros de Lisboa uma peregrinação aos seus reverenciados corvos de São Vicente?
Esta imagem forte tem alguma ingenuidade e beleza, nenhuma cidade do mundo possui coisa assim. No silêncio sepulcral e serenidade do mosteiro, não grasnavam os corvos do Padre Correia da Cunha mas ‘’falavam’’ ambos muito com ele…
…Até que o Vicente veria morrer afogado, na sua talha de água, o seu companheiro Valério, permanecendo por muitos anos solitário e triste. Valério, ao contrário de Vicente, veio a morrer num sono reparador no chão do claustro renascença.
Continuam representados nos pórticos da cidade, em pinturas, em preciosas cerâmicas de azulejos, em frontais opulentos e na memória dos que os acarinharam durante a sua longa estadia no Mosteiro de São Vicente de Fora.
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Lembro-me do Vicente e do Valério…
O Padre Correia da Cunha conservou durante longos anos, nos claustros do Mosteiro de São Vicente de Fora, dois bonitos corvos negros, os quais eram um encanto de pitoresco alfacinha e símbolos da nau da heráldica olisiponense, como tão bem sabemos.
Estes corvos, que se passeavam com movimentos lestos e com o seus olhares sempre em alerta pelos claustros, foram ‘’ baptizados’’ pelo Padre Correia da Cunha com os nomes de: VALÉRIO E VICENTE.
Estes corvos, que se passeavam com movimentos lestos e com o seus olhares sempre em alerta pelos claustros, foram ‘’ baptizados’’ pelo Padre Correia da Cunha com os nomes de: VALÉRIO E VICENTE.
Não sei bem a origem desta história pitoresca!... Sei contudo que dois corvos vieram do Cabo de Sagres, empoleirados na nau que trouxe o corpo de São Vicente. Na noite de 16 de Novembro de 1173, a nau foi ancorar junto à Igreja de Santa Justa e Rufina onde o corpo do Santo fora recolhido por D.Múnio, prior. Os corvos permaneceram no telhado.
Depois fez-se uma grande procissão para a Sé, e os corvos seguiram no cortejo, ficando na Sé por muitos e longos anos e permanecendo para sempre nas Armas do Brasão da nossa Mui Nobre e Sempre Leal Cidade de Lisboa.
Depois fez-se uma grande procissão para a Sé, e os corvos seguiram no cortejo, ficando na Sé por muitos e longos anos e permanecendo para sempre nas Armas do Brasão da nossa Mui Nobre e Sempre Leal Cidade de Lisboa.
O Valério e o Vicente eram provavelmente descendentes destes tão notáveis corvos, tornando-se por isso comensais de Padre Correia da Cunha, que os acolhia com um tratamento diferenciado e de grande calor humano…
Eram de uma simplicidade cândida religiosa e poética da Lisboa dos anos cinquenta e sessenta.
Em São Vicente de Fora eram ‘’ venerados ‘’ e todos lhe queríamos muito bem!
Os corvos estão ligados à tradição de São Vicente mas também às naus, a toda a história da marinharia lusa. O Padre Correia da Cunha era um marinheiro e vivia no mosteiro de São Vicente.
Será que o Padre Correia da Cunha quereria colocar nos roteiros de Lisboa uma peregrinação aos seus reverenciados corvos de São Vicente?
Esta imagem forte tem alguma ingenuidade e beleza, nenhuma cidade do mundo possui coisa assim. No silêncio sepulcral e serenidade do mosteiro, não grasnavam os corvos do Padre Correia da Cunha mas ‘’falavam’’ ambos muito com ele…
…Até que o Vicente veria morrer afogado, na sua talha de água, o seu companheiro Valério, permanecendo por muitos anos solitário e triste. Valério, ao contrário de Vicente, veio a morrer num sono reparador no chão do claustro renascença.
Continuam representados nos pórticos da cidade, em pinturas, em preciosas cerâmicas de azulejos, em frontais opulentos e na memória dos que os acarinharam durante a sua longa estadia no Mosteiro de São Vicente de Fora.
Hoje lanço aqui um desafio: Quem tem um verdadeiro apontamento sobre esta SINGULAR HISTÓRIA, ou uma lembrança fresca do tempo dos corvos Vicente e Valério, afamados hospedes no Mosteiro de São Vicente de Fora?
Foto: Padre Correia da Cunha e o corvo Vicente no claustro de São Vicente de Fora
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Foto: Padre Correia da Cunha e o corvo Vicente no claustro de São Vicente de Fora
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La Asociación VIA VICENTIUS VALENTIAE , que presido , está recuperando un camino histórico de Roda de Isábena a Valencia que rememora los pasos de San Vicente Mártir , patrón de Lisboa, cuando en el siglo IV fue apresado en Zaragoza junto al Obispo Valero por los soldados romanos enviados por el Cónsul Daciano y trasladado a Valencia para sufrir martirio ante la negativa a renunciar a su fe. Así la difusión del conocimiento de este hecho provocó en los siglos siguientes una corriente de peregrinaciones desde toda Europa hasta Valencia para visitar los restos del mártir en San Vicente de la Roqueta , convirtiéndose este fenómeno en algo muy anterior a las peregrinaciones medievales a Santiago de Compostela.
ResponderEliminarTodos los detalles del Camino de San Vicente Mártir, que discurre desde Roda de Isábena, hasta Traiguera, donde enlaza con la antigua Via Augusta hasta llegar a Valencia en un camino de unos 750 km , y multitud de aspectos históricos y leyendas del santo pueden consultarse en las webs que la asociación ha creado en Internet: www.caminodesanvicentemartir.es y http://viavicentius.blogspot.com. En ellas, junto a la información práctica como mapas y perfiles de la ruta, el peregrino puede acceder a consejos para caminantes, un foro especializado y abundantes datos sobre la biografía de San Vicente Mártir y el arte o la arquitectura dedicados al Santo, además de consultar la Carta Vicentina y el Libro de Peregrinos, e incluso obtener la Credencial Vicentina. Asimismo realizamos reportajes , videos y artículos que pretenden difundir la historia del santo. Se insiste particularmente en la idea de que este es un gran proyecto de recuperación histórica que queda al servicio de la sociedad con aspectos tan maravillosos como son las peregrinaciones ,el senderismo , el cicloturismo y la recuperación del tránsito por pueblos olvidados y de la misma Via Augusta como parte de su trayecto. Quedo a vuestra más absoluta disposición para aportar nuestro granito de arena en el conocimiento de nuestra historia . Un saludo afectuoso.
Salvador Raga Navarro
PRESIDENTE
Asociación VIA VICENTIUS VALENTIAE - VIA ROMANA
http://www.caminodesanvicentemartir.es
http://viavicentius.blogspot.com/