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24 SET.1917 – 24 SET.2010
Passam no próximo dia 24 de Setembro 93 anos do seu nascimento, que como todos sabemos era o dia 24 de Setembro 1917 e não a 26 de Setembro, como consta nos documentos oficiais de identificação.
Com a presença do prestigiado organista francês Robert Descombes, que nos anos 60 e 70, a pedido de Padre Correia da Cunha, deu vários concertos, no majestoso órgão da Igreja de São Vicente de Fora, um grupo de amigos realiza no próximo dia 24 de Setembro, uma HOMENAGEM DE GRATIDÃO expressando um vivo reconhecimento a este grande, homem, mestre, capelão e padre… que tanto contribuiu para a formação cristã e humana de várias gerações.
PROGRAMA
16.00 Horas – Romagem ao mausoléu dos seus restos mortais, no Cemitério do Alto de São João (Rua 57ª – 36831)
19.00 Horas – Concentração nas escadarias do Mosteiro de São Vicente de Fora.
20.00 Horas – Jantar no Restaurante Mercearia Vencedora
Avenida Infante Dom Henrique Doca do Jardim do Tabaco, Pav. A/B –
(Parque estacionamento)
WWW. Merceariavencedora.com
Agradecemos a vossa confirmação para o email: joaopaulo.costadias@gmail.com
Já não está connosco, mas naquela data, queremos aproveitar para agradecer a Deus ter-nos concedido este grande zeloso capelão e prior que no desempenho dessas suas nobres missões deixou uma obra tão sólida que ainda hoje perdura, tão vasta que provoca a tantos anos de distância, os nossos quentes aplausos de PARABÉNS!
(1) - Robert Descombes é titular e conservador do órgão d'Orgelet, um dos mais antigos instrumentos de Franche Comte, e um dos poucos instrumentos do século XVII, existente em França. Como tal, é uma das grandes jóias da sua cidade. Pela sua enorme reputação, que vai para além das fronteiras, já recebeu visitas regulares de organistas de todo o mundo. Os organistas são pessoas de grandes e eternas paixões. Este grande organista titular e grande apaixonado pelo maravilhoso órgão de São Vicente de Fora, nutria uma profunda amizade por Padre Correia da Cunha.
(2) - No meu facebook poderão consultar ementa.
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Tenho muita pena em não poder estar, desta vez, convosco na homenagem ao nosso Prior.De certeza que outras manifestações de amor e carinho se seguirão.
ResponderEliminarUm abraço do,
Rui Aço
Vivi 17 anos numa dependência anexa ao "Páteo dos Corvos" e também eu e o meu irmão (João Ventura)
ResponderEliminarservimos de cicerone aos visitantes do Panteão. Recebi inclusivamente uma edição francesa das Fábulas de La Fontaine, oferecida por um senhor francês, aposentado, que fez questão de ma enviar em agradecimento pelo meu apoio,. Pouco convivi com o P.Correia da Cunha como pároco de S. Vicente embora tenha presidido ao meu casamento em 1/1/62.
Devo, no entanto ter sido "freguesa" dos seus pais no campo de Stª Clara, onde comecei a ir muito pequena fazer as compras e as vendedoras brincavam comigo porque regateava os preços. É realmente pena que tenham fechado aquele mercado. Recordo com saudade os meus tempos de infância e juventude embora os tempos fossem difíceis. Fui aluna do C.Geral de Comércio na Voz do Operário. Sempre que posso volto ao Bairro de S. Vicente e visito o convento,nos últimos anos não tem sido possível visitar a Igreja pelos motivos que todos sabemos.
Esperemos que em breve esteja de novo disponível a visita a essa bela Igreja.
Maria Quintas
Coma a minha irmã (Maria Assunção Quintas)disse anteriormente, vivemos em São Vicente.
ResponderEliminarFoi o Monsenhor que, penso que ao ir dar a Extrema-Unção, a um irmão que não cheguei a conhecer, e ao ver o local onde habitavam os meus pais, o meu irmão e a minha irmã, que os acolheu, primeiro numa sala adjacente ao coro, para onde eu fui quando saí da maternidade, depois na "casa dos foles", onde o meu pai construiu uma habitação em madeira, e, finalmente, numa antiga sala do liceu, virada para o pátio dos corvos, onde o meu pai voltou a criar um lar.
Como fui estudar para o Seminário de Santarém até aos 14 e depois saí de São Vicente, não cheguei a ter grande vivência com o Padre Cunha. Só me recordo que ele tinha uma caveira à cabeceira da cama, para se lembrar do que voltaria a ser um dia (lembra-te homem que és pó...).
È por essa razão e por não conhecer nenhum dos jovens dessa época (brincava com o Hernâni, e pouco mais), que não vou estar presente no almoço, porque me iria sentir deslocado.
Mas tenho saudades imensas do tempo que vivi em São Vicente.
Embora não vos conheça, um grande abraço a todos.
João Ventura
Recordo-me perfeitamente dos moradores do pátio dos corvos, onde também brinquei. Sou de facto de outra geração, mas, temos ambos uma atracção especial por esta bela igreja e, sobretudo, pelo que representam, para cada um de nós, aquelas paredes.
ResponderEliminarComo sabe o Pátio dos corvos foi escavado pelo grupo de arqueologia do qual faço parte. O Professor Fernando Ferreira, eminente arqueólogo, chefiou a escavação. Foram ali encontradas diversas sepulturas medievais e túmulos dos cavaleiros alemães que ajudaram Afonso Henriques na conquista de Lisboa. Mas isto faz parte de uma história muito longa...
Muito obrigado pelo testemunho
Rogério Martins Simões