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Segundo Padre Correia da Cunha: “todos andamos numa guerra inconsciente a que damos o título de luta pela ‘’vida’’…aproveitando alguns, muitas vezes o dia de finados com o pretexto de evocar a lembrança saudosa de alguém, perturbar a paz proeminente dos nossos irmãos defuntos, no seu reduto, com a explosão apenas dos seus egoísmos, invejas e onde apenas chegam as suas angústias e dissabores.”
Todos nós, temos momentos de intenso júbilo e amargas sensações, que vivemos neste cemitério vivo de incompreensões, quase mortos de confusões…
Que neste dia reavivamos as recordações e as saudades do nosso íntimo, numa religiosa atitude de contraída prostração à beira de seus sepulcros. Isso porque nossos corações conservam sempre restos de uma saudade infinda, exarada com lágrimas no mausoléu de nossas almas…
Neste dia devemos ir com toda a solenidade, espírito de oração e silêncio visitar o repouso daqueles que deixaram latente em nosso espírito a lembrança indelével da sua passagem por este mundo.
Teremos sempre alguém para lembrar no dia dos ‘’mortos’’, os familiares mais próximos, os colegas … e porque não, um bom e grande amigo como foi Padre Correia da Cunha, de todos os que com ele conviveram na Comunidade Paroquial de São Vicente de Fora.
E o dia dos finados continuará sempre sendo a mais oportuna aproximação entre a vida e a ‘’morte’’que nos aguarda para nos congregar no Reino de Vida Eterna com todos eles…
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‘’ Evocando a saudade dos que partiram…’’
No dia de finados, as ruas perfeitamente floridas dos cemitérios, enchem-se de multidões de vivos, que invadem o silêncio lúgubre desses espaços.
Em São Vicente de Fora, Padre Correia da Cunha também aproveitava, as várias eucaristias que celebrava ao longo do dia dos respeitáveis defuntos, para evocar a lembrança de todos os seus paroquianos que já tinham partido ao encontro do PAI.
Nesse dia, Padre Correia da Cunha sugeria que em memória daqueles que já não estavam fisicamente connosco, deveríamos apresentar as nossas sentidas orações de súplica; rogando ao Todo Poderoso para que estes nossos irmãos possam viver no Reino de Deus a felicidade eterna.
Em São Vicente de Fora, Padre Correia da Cunha também aproveitava, as várias eucaristias que celebrava ao longo do dia dos respeitáveis defuntos, para evocar a lembrança de todos os seus paroquianos que já tinham partido ao encontro do PAI.
Nesse dia, Padre Correia da Cunha sugeria que em memória daqueles que já não estavam fisicamente connosco, deveríamos apresentar as nossas sentidas orações de súplica; rogando ao Todo Poderoso para que estes nossos irmãos possam viver no Reino de Deus a felicidade eterna.
Repetidas vezes ouvi a Padre Correia da Cunha: “Cada um de nós, no império do egoísmo terreno, apenas nos deixamos envolver pela ganância da vida do dia-a-dia, não nos restando uma réstia de tempo sequer para um Pai-Nosso, uma lágrima ou um olhar saudoso.”
Ele, como padre, era o primeiro a reconhecer essa sua transgressão. É pois necessário este dia para que nas cidades das cruzes tão solitárias, ao longo do ano, possam haver umas quietudes que nos transformem. É recomendado que nesse dia, com as nossas visitas e orações, ‘’perfumemos’’ os túmulos dos nossos queridos mortos.
Padre Correia da Cunha sempre lembrava que um Pai-Nosso meditado, e não papagueado, chegaria como odor ao Senhor da Vida.
Padre Correia da Cunha gostava imenso de belas flores mas quando assistia a exageros pretensiosos nos funerais e cerimónias fúnebres retorquia:
“Para quê tanta hortaliça? … Algum desse dinheiro seria mais bem aplicado ao serviço dos irmãos pobres.”
Quando Padre Correia da Cunha subia as longas ruas dos cemitérios de Lisboa e lia as palavras que a saudade gravou nos túmulos e que ligam este mundo ao outro, exteriorizava um ar triste e contemplativo, resignado ou indiferente, de alguém que ficou do lado de cá da vida com o dever de dar continuidade a esses sublimes sentimentos…
Ele, como padre, era o primeiro a reconhecer essa sua transgressão. É pois necessário este dia para que nas cidades das cruzes tão solitárias, ao longo do ano, possam haver umas quietudes que nos transformem. É recomendado que nesse dia, com as nossas visitas e orações, ‘’perfumemos’’ os túmulos dos nossos queridos mortos.
Padre Correia da Cunha sempre lembrava que um Pai-Nosso meditado, e não papagueado, chegaria como odor ao Senhor da Vida.
Padre Correia da Cunha gostava imenso de belas flores mas quando assistia a exageros pretensiosos nos funerais e cerimónias fúnebres retorquia:
“Para quê tanta hortaliça? … Algum desse dinheiro seria mais bem aplicado ao serviço dos irmãos pobres.”
Quando Padre Correia da Cunha subia as longas ruas dos cemitérios de Lisboa e lia as palavras que a saudade gravou nos túmulos e que ligam este mundo ao outro, exteriorizava um ar triste e contemplativo, resignado ou indiferente, de alguém que ficou do lado de cá da vida com o dever de dar continuidade a esses sublimes sentimentos…
Segundo Padre Correia da Cunha: “todos andamos numa guerra inconsciente a que damos o título de luta pela ‘’vida’’…aproveitando alguns, muitas vezes o dia de finados com o pretexto de evocar a lembrança saudosa de alguém, perturbar a paz proeminente dos nossos irmãos defuntos, no seu reduto, com a explosão apenas dos seus egoísmos, invejas e onde apenas chegam as suas angústias e dissabores.”
Todos nós, temos momentos de intenso júbilo e amargas sensações, que vivemos neste cemitério vivo de incompreensões, quase mortos de confusões…
Que neste dia reavivamos as recordações e as saudades do nosso íntimo, numa religiosa atitude de contraída prostração à beira de seus sepulcros. Isso porque nossos corações conservam sempre restos de uma saudade infinda, exarada com lágrimas no mausoléu de nossas almas…
Neste dia devemos ir com toda a solenidade, espírito de oração e silêncio visitar o repouso daqueles que deixaram latente em nosso espírito a lembrança indelével da sua passagem por este mundo.
Teremos sempre alguém para lembrar no dia dos ‘’mortos’’, os familiares mais próximos, os colegas … e porque não, um bom e grande amigo como foi Padre Correia da Cunha, de todos os que com ele conviveram na Comunidade Paroquial de São Vicente de Fora.
E o dia dos finados continuará sempre sendo a mais oportuna aproximação entre a vida e a ‘’morte’’que nos aguarda para nos congregar no Reino de Vida Eterna com todos eles…
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