domingo, 8 de dezembro de 2013

PE. CORREIA DA CUNHA E A IMACULADA CONCEIÇÃO















A VOSSA CONCEIÇÃO IMACULADA, OH
MARIA ENCHEU O MUNDO INTEIRO DE
ALEGRIA!


A solenidade em louvor da Imaculada Conceição de Maria, Padroeira de Portugal, alcançava um brilho invulgar na Paróquia de São Vicente de Fora e caracterizava-se por uma distinta  festividade. O Padre Correia da Cunha tornava estas celebrações de uma forma verdadeiramente deslumbrante e duma grandeza emocial sem par, quando punha aquele templo repleto de gente a cantar hossanas à exclesa Mãe de Deus e Rainha dos portugueses.

PE. CORREIA DA CUNHA


A igreja de São Vicente de Fora apresentava sempre um elevado aglomerado de crentes. No  final do Evangelho, o Padre Correia da Cunha proferia eloquentes homilias que eram notáveis pelo pensamento e pela forma de relevo literário, mas de profundo sentido religioso. Para ele Maria! Senhora da Conceição significava a concepção da relação entre o Divino e o humano… Conceição era a sua verdadeira e eterna rainha.

ALTAR N. SRª  DA CONCEIÇÃO DA ENFERMARIA

 
No transepto do templo, o altar era decorado com as mais belas flores em toda a sua extensão para receber as manifestações de piedade e fervevoroso culto mariano. Era ali que se encontava a imagem de Nossa Senhora da Conceição da Enfermaria, evocada desde o primeiro Rei D. Afonso Henriques, e ao longo dos séculos pelos portugueses com comoventes e grandiosas celebrações.

O Padre Correia da Cunha via na figura materna de Maria, Mãe de Deus,  o modelo perfeito de mulher e de mãe, a cuja protecção tanto devia. Comovidamente, aludia : “ Que este júbilo de boa Mãe se nos pegue a todos nós; saibamos meditar e conservar estes ensinamentos no nosso coração!”.

A Imaculada Conceição é, segundo o dogma católico, a concepção da Virgem Maria sem mácula de pecado original.  A celebração de Nossa Senhora da Conceição, assinalada a 8 de Dezembro, foi definida como festa universal em 1476, pelo Papa Sisto IV.

Oito de Dezembro é uma data que, de Norte a Sul de Portugal, se celebra festivamente.








No dia 25 de Março de 1646, o Rei Português, fundador da Dinastia de Bragança, D. João IV promoveu uma cerimónia solene, em Vila Viçosa, para agradecer a Nossa Senhora a Restauração da Independência  de Portugal. Dirigiu-se à igreja de Nossa Senhora da Conceição que declarou Padroeira e Rainha de Portugal. A partir dessa data, mais nenhum Rei Português colocou a coroa na cabeça por se considerar que só a Virgem Nossa Senhora tinha esse direito. Nos quadros onde aparecem Reis ou Rainhas, a coroa está sempre colocada ao lado, sobre uma mesa, num tamborete ou almofada de cetim.

A importância de Nossa Senhora na vida dos portugueses está enraizada desde os primordios da nacionalidade. Maria é realmente a nossa mãe, porque Jesus a deu como mãe, não só aos que se encontravam junto da cruz do calvário, mas também a toda a humanidade, que a proclama Maria  bem-aventurada.

À semelhança do fazia o Padre Correia da Cunha no final destas celebrações marianas, hoje também somos convidados a aplaudir a nossa Mãe. Estas palmas são para ti, como sinal do nosso amor e do nosso carinho. E TODOS CANTEMOS:


Salve, nobre Padroeira
Do Povo, teu protegido,
Entre todos escolhido,
Para povo do Senhor.

Ó glória da nossa terra,
Que tens salvado mil vezes,
Enquanto houver Portugueses,
Tu serás o seu amor.

Com tua graça e beleza
Um jardim não ornas só,
Linda flor de Jericó,
De Portugal és a Flor!

Flor de suave perfume,
Para toda a Lusa gente,
Entre nós, em cada crente
Tens esmerado cultor.

Acode-nos, Mãe piedosa,
Nestes dias desgraçados,
Em que vivemos lançados
No pranto, no dissabor.

Lobos famintos, raivosos
O teu rebanho atassalham,
As ovelhas se tresmalham,
Surdas à voz do pastor.

Da fé a lâmpada santa,
Que tão viva outrora ardia,
Se teu zelo a não vigia,
Perde o restante fulgor.

Ai! da Lusa sociedade,
Se o sol do mundo moral
Se apaga… Ó noite fatal!
Ó noite de negro horror!

És a nossa Padroeira,
Não largues o padroado
Do rebanho confiado
A teu poder protector.

Portugal, qual outra Fénix,
À vida torne outra vez.
Não se chame Português
Quem cristão de fé não for.


8 DE DEZEMBRO – DIA DA MÃE

Renovemos hoje a nossa homenagem sincera, de todos os anos, no Dia da Mãe, e neste dia especial redobramos o respeito e o carinho que lhe dedicamos todos dias em reconhecimento aos seus desvelos e ao seu amor.

Que Deus a Proteja ou lhe conceda a Paz eterna.

























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