“ A PRIMEIRA ESCOLA DE
EDUCAÇÃO É
A FAMÍLIA…”
Não se apagou ainda na lembrança
de quantos o conheceram, a saudade do alto espírito que foi o Padre Correia da
Cunha. Nunca será demasiadamente evocada a sua excelsa figura de príncipe do
pensamento.
O Padre Correia da Cunha, na sua
incomensurável humildade, foi um dos maiores valores intelectuais do clero do
Patriarcado de Lisboa.
No ano em que se contará o
centenário do seu nascimento e porque entendemos que tal data merece não passar
em absoluto silêncio no Patriarcado, na Marinha de Guerra e na Freguesia de São
Vicente, deverá realizar-se uma homenagem que pretenda firmar a sua perenidade
em busto. Esse tributo de gratidão deverá situar-se na freguesia de São Vicente
(Hospital da Marinha e Paróquia de São Vicente de Fora) que este Mestre de Vida
verdadeiramente serviu de alma e coração.
A minha convivência próxima com o
Padre Correia da Cunha e as muitas «estórias» com ele relacionadas, levaram-me
a publicar, em 2015, o livro: CORREIA DA CUNHA – MESTRE DE VIDA
(Padre-Marinheiro-Poeta)*, através do qual dei a conhecer o seu carácter,
coragem e frontalidade.
Quis a sorte que tivessem caído
em minhas mãos, papéis amarelecidos pelo tempo, de alguns rascunhos manuscritos
de preparação de lições do mestre Correia da Cunha para os seus alunos
marinheiros.
Aqueles papéis trouxeram de
imediato memórias, lembranças das suas dissertações junto da juventude da
Paróquia de São Vicente. Foram lições que ainda hoje retemos em nossas memórias
e que prosseguimos a, divulgar junto dos nossos filhos e netos… Há nestes seus
trabalhos uma enorme dedicação, aqueles que eram a causa do seu laborioso
trabalho.
Quem não tem ainda presente a
imagem do Padre Correia da Cunha debruçado sobre a mesa do cartório paroquial,
de caneta em punho, preenchendo linhas e linhas de folhas brancas ?Considero do
maior interesse estes achados para dar a conhecer este Mestre de Vida.
É hoje uma graça poder publicar os
rascunhos dessas lições. A primeira que transcrevo foi por si intitulada:
DELICADEZA.
Estes valiosos escritos dos anos
40 do século passado que coincidem com o final da II Guerra Mundial,( tempo
propício a uma vida tranquila), que devem merecer a nossa melhor atenção e
sobretudo uma ampla divulgação junto das novas gerações. É um tema muito sério
que aponta para princípios morais hoje tão esquecidos.
*Este livro pode ser
adquirido na Igreja de São Vicente de Fora ou através do meu email.
DELICADEZA
É claro: para viver em sociedade – como todos temos de viver, exige-se um mínimo de à vontade na observância de certas regras convencionais – como saber estar à mesa, saber tratar com os devidos títulos a pessoa ou pessoas a quem nos dirigimos, etc…
Mas chamar a isso delicadeza
é confundir lamentavelmente o acessório com o principal, é inverter a escala
dos valores tomando por virtude as artimanhas ou como na fábula não saber
distinguir entre a máscara e a pessoa, com efeito em certos casos bem podemos
nós dizer como a raposa da fábula: Bem te conheço, ó mascara!
A delicadeza não é,
portanto, o cumprimento estrito do código das boas maneiras. É qualquer coisa
de mais sério e mais verdadeiro. É o conjunto de certas qualidades morais que
se apoiam necessariamente em sólidos princípios. É como o perfume de muitas
flores plantadas no terreno humano e tratadas devidamente pelo que se chama
educação.
Convém desde já não
confundir entre instrução e educação.
Instruir é ministrar
conhecimentos, armazenar ciência.
Educar é guiar (como a
palavra indica; e-ducare – levar de para ) Educar é levar o homem a realizar-se
plenamente a ser Homem perfeito como
dizer a sair do casulo da sua mesquinhez para transcender no ideal.
E a primeira escola de
educação é a família: no regaço das mães se formam os homens – beber chá em
pequeno – seguidamente a Igreja dando-nos perfeito conhecimento dos princípios
morais que são a seiva das flores da delicadeza.
Ajudando a seiva a
desenvolver-se com os meios sobrenaturais e naturais.
Infelizmente a escola de
hoje, apesar de todos os esforços, ainda não trabalha eficientemente no sentido
de educar – não faz germinar e nem sequer desenvolver nas crianças as
qualidades necessárias para se tornar um Homem, não no sentido de animal forte
adulto- mas no sentido do seu desenvolvimento tanto físico como espiritual.
Nem deixam que nos Liceus se
estudem alguns problemas filosóficos ou que de deem aulas de moral.
Como dizíamos; A Delicadeza
é um conjunto de qualidades derivadas de sólidos princípios, é como o perfume
de variedade de flores que deviam existir no terreno do coração humano.
Podemos começar a analisar
as flores para descermos até à qualidade do terreno ou vice-versa.
Talvez seja melhor começar
pelo terreno. De resto delicadeza é um substantivo abstrato – será preferível,
portanto, olhar para o homem delicado.
O homem, creio que todos,
crentes e não crentes estamos de acordo nisto: O Homem é um ser complexo apesar
de uno é uma pessoa, mas com duas partes que se interpõem.
É uma espécie de mistério de
unidade (eu sou eu) em que converge e se funde uma dualidade – é um espírito e
um corpo.
Nem só é um corpo, nem só é
um espirito – é um todo composto das duas partes como disse Pascal: L'homme
n'est ni ange ni bête et le malheur veut que qui veut faire l'ange fait la bête.
Pelo corpo o homem sente-se
igual a todas as criaturas, pelo espirito o homem sobe às regiões angélicas.
Pelo corpo, o homem médio de
75 Kg valerá, pagando a 15$ o kilo de carne c/osso a módica quantia de 1.125$,
pelo espirito, para nós católicos vale só isto: o sangue de Deus.
Daqui se vê e por aqui se
mede o valor do homem, pois não se mede aos palmos.
É pelo espirito que o homem
se impõe e não pela força, é pela sua grandeza de alma que não pela do corpo.
No entanto esta também tem o
seu valor. O que é preciso, porém, é dar-lhe o devido lugar na escala dos
valores e não inverter essa escala sobrepondo o animal ao espiritual. E
infelizmente é hoje em dia moda aplaudir freneticamente o bruto que mata com um
murro o adversário e desconhecer até a existência dos valores espirituais.
E, todavia, é mil vezes
maior o grumete que sacrificadamente se abstém de roubar 1.000$ que alguém
esqueceu no camarote, que o selvagem capaz de pôr outro K.O.
Isto não quer dizer insisto
que o corpo não tenha valor, mas o valor do homem reside fundamentalmente no
espírito.
Mas não percamos o fio à
meada o homem é o vértice da criação suprema expressão da matéria, a ponto de
se considerar o microcosmo e participante do mundo espiritual, é o ponto de
convergência destes dois mundos.
A educação, portanto, tem de
fazer -se no sentido de aperfeiçoar um e outro.
Reparem que eu disse - tem
de fazer -se propositadamente. É que o homem no século XIX - um escritor
Rosseau que nos trouxe a teoria muito romântica, mas inteiramente falsa de como
o homem nasce bom, mas a sociedade é que o corrompe já passou de moda.
Nós portugueses é que
andamos ainda embebidos dessa doutrina.
Mas basta a simples
observação diária para nos mostrar o contrário. O homem faz-se, realiza-se …
De natureza somos indiciados
para o mal, somos egoístas, logo de pequenos, não há maiores tiranos, ditadores
que os bebés: - É meu! Parece ser a primeira frase que lhes sai da boca. Não quero,
não dou, não faço, bater o pé, chorar, rabujar, enquanto se não tem o que se
pretende.
Mentir – Roubar – Ter
inconveniências- desobedecer são características de toda a infância.
Pela vida fora, mais tarde
quando se começa a ser e até à morte: a preguiça para o trabalho, a vida de
imoralidade o tremendo drama entre o bem e o mal em todas as suas manifestações
– a luta entre o dever e o egoísmo, tudo, numa palavra, nos mostra que por
natureza somos indiciados do mal.
Se assim é, e não há dúvida,
educar é conduzir pelos caminhos da luta ao triunfo da vitória.
E a delicadeza será a beleza
das flores não frígidas, artificiais, mas verdadeiras, que crescem viçosas nos
jardins do lutador e espalham em redor o seu perfume.
Quais são, pois, essas
flores?
- A verdade, a sinceridade,
a franqueza, o respeito, a obediência, o espírito de sacrifício e a caridade.
No fundo a caridade é tudo.
Caridade é amor e o amor só
pode ter-se à verdade, só o amor pode conduzir à franqueza e sinceridade e só o
amor pode levar ao respeito e à obediência e exigir sacrifícios.
Explicar: sendo inclinados à
mestria, à importunice que é uma defesa do nosso egoísmo é preciso amar a
verdade para a sobrepor às nossas conveniências – consequentemente só esse amor
nos pode levar a sermos sinceros e francos.
No que toca ao respeito e à
obediência é claro que só o amor de ordem da autoridade e dos seus
representantes como tais, nos fará respeitar e acatar os nossos superiores ou a
disciplina.
Não será preciso explicar
como só o amor explica o sacrifício. E para que a nossa personalidade possa
espargir o seu perfume, irradiar a sua beleza para com os nossos superiores, é
preciso também o amor que se traduz em respeito e em carinho à nossa volta é
amizade sã e não falsa camaradagem como veremos.
Bastaria isto para que
ficássemos a saber o que é a delicadeza e a praticarmos. No entanto é
necessário agora por toda esta doutrina em acção – para que não fiquemos também
em abstrato como abstrato é o conceito da delicadeza.
O homem para se realizar
precisa de tudo: do mundo material e do mundo espiritual, explicar a existência
de Deus. Tudo coopera no homem e tudo se humaniza no homem. A criação sobe,
Deus desce.
Não sei se sabem que a mais
moderna astronomia coloca a terra como centro do universo sideral – Mera
hipótese é verdade, mas que tem aqui pleno símbolo da dignidade humana, pois
sendo a terra o centro o homem é o centro da terra.
A delicadeza do homem,
portanto será a prática da virtude de religião, no sentido etimológico ligação
ou relação prática das relações com Deus
e com as criaturas.
Vejamos, pois, cada um
destes aspectos:
Relações com Deus
Relações com as criaturas
Os primeiros fazem parte do
que se chama propriamente Religião. Não quero de propósito aqui tratar o
assunto.
No entanto não passarei sem
algumas observações:
Todo o homem é
essencialmente um ser religioso. Se algum não concordar com esta máxima diga.
Por consequência deve em
primeiro lugar ser delicado para com Deus. Amando-o - e como ser superior que é
desfrutando -o acatando as suas ordens e o que é mais cumprindo-as.
Não sei que haja entre os
meus amigos algum não católico, mas se houver aqui ficam umas normas de
delicadeza a usar em casos especiais, por exemplo:
- Fulano, não católico, por qualquer circunstância,
supúnhamos por uma questão diplomática, amizade - é convidado a assistir a uma
cerimónia católica, ou não aceita ou tendo aceitado procura estar com a atenção
e respeito devido ao Deus que ali se venera, quanto mais não seja pela amizade
dedicada a quem o convidou ou pela consideração que lhe merecem as pessoas, o
lugar e a cerimónia.
Eu sei que esta observação é
descabida mas como tudo pode acontecer vale mais prevenir que remediar.
Não se vá dar o caso de não
se ir ao casamento de um amigo pela simples razão de não ser católico.
Segunda observação para as
pessoas que estiverem em idêntica posição de não católicos, não discutir
aereamente coisas que se desconhecem. É claro que nem sequer se pensa em
recomendações de delicadeza a quem só pretende ridicularizar ou fazer ironia
daquilo que os outros têm por sagrado. Não pode de modo algum ser delicado quem
não tiver o respeito devido pelas convicções alheias e a caridade, que se
traduz em espírito de compreensão, tolerância ou como lhe queiram chamar, para
com as pessoas que tem tais convicções. É a maior prova de má criação e eu
diria de intolerância e fanatismo ridicularizar sordidamente a fé seja de quem
for: protestante, feiticista etc.
É até uma cobardia porque
refugiando-se debaixo do escudo de uma ironia ou blasfema fácil, evitam o
estudo sério do problema.
Falamos de relações em que
se põe à prova a delicadeza.
Relações com as criaturas:
Temos de dividir este
aspecto em dois pontos.
- para com os homens
semelhantes connosco.
- para com os outros seres.
Nos homens há a considerar
classes; três muito numerosas e outra individual - a saber:
Os nossos superiores, os
nossos iguais e os nossos subordinados (reparem que não digo inferiores…). Os
superiores são todos aqueles que por natureza das suas funções estão na
hierarquia social acima de nós – os nossos pais e parentes na genealogia
ascendente, os nossos mestres e educadores e todos os a que estamos
subordinados na sociedade civil ou militar.
Não esquecer que os velhos,
os doentes e as mulheres precisamente pela sua fraqueza são considerados também
nossos superiores, respectivamente pela idade e especialmente pelo sacrifício e
pela qualidade de representantes naturais daquela cujo seio foi plasmada o
nosso ser.
Para com todos estes a
caridade ou amor que se traduz em verdade sincera franqueza, respeito, dessa
lealdade aberta acatamento e obediência, em sacrifício generoso, numa palavra a
delicadeza é o dever daquele que não quer maldizer que quer ser delicado.
A todos estes não se pode
mentir nem roubar, seja o que for, e há coisa que se rouba com tanta facilidade
é o seu bom nome a sua fama. Não se lhes deve apreciar de ânimo leve as suas acções,
ou as suas palavras. Criticar tem dois sentidos: Censurar destruindo, escandalizando
e comentar observando caritativamente o que há de bom ou de mau, exemplo: Saber
desculpar ou mesmo encobrir é norma da caridade, raiz de toda a delicadeza. E
quando se imponha qualquer observação (supúnhamos o caso de ser prejudicial a
atitude ou acção do superior), fazê-la respeitosamente não na praça publica,
mas directamente ao interessado. Por duas razões:
- …Quem está de cima, não
faz ou ordena o mal por má intenção geralmente, pois não há-de querer sair do
lugar que ocupa – filho és pai serás.
Acatar e obedecer primeiro
porque lhes devemos caridade, amor e respeito, segundo porque estão
constituídos em autoridade, terceiro por que desrespeitar essa autoridade é
induzir os outros a não respeitarem a nossa a de que estamos investidos.
Falemos agora dos nossos
subordinados. Já dissemos que os homens se moldam pelo valor ou quilate do seu
espirito. A posição que ocupam na escala social é de somenos importância. Além
disso, todos são nossos iguais na identidade da natureza humana. Isto devia
bastar para os respeitarmos e amarmos. A maior prova da nossa delicadeza para
com os nossos subordinados, será trata-los como filhos de Deus. Talvez mais
dignos e merecedores que nós e se quisermos ver o assunto sob o aspecto
verdadeiramente cristãos trata-los, como se fossem um disfarce de Nosso Senhor
Jesus Cristo, caridade para os ajudar, aconselhar e ensinar, caridade para os
estimular com prémios e corrigir com castigos, nisto , porém, praticar a
justiça que é tão difícil, quantos enganos e precipitações que revoltam!
Caridade que é interesse
pelas suas necessidades e carinho pelas suas pessoas e famílias.
No que diz respeito à
linguagem não os tratar nunca como cães.
São humanos, às vezes
sacrificados, que não tiveram a dita que nós temos. Tratar por tu…cuidado.
Não esquecer o valor da sua
função social. O navio precisa de um comandante mas também precisa do moço da
botica, do mais humilde grumete, a sociedade é como um edifício, alicerces e
cúpula.
Se queres conhecer o vilão
mete-lhe a vara na mão. Nas doenças…
As ordens como se devem dar.
Delicadeza para connosco, no
que diz respeito ao corpo.
1º - Higiene, limpeza
O nosso corpo é Santuário
A Igreja baptiza, o crisma - pois na brancura o nosso Deus vive
e nós pela graça como píxide, como
sacrário.
2º - Educação física e
desportos regrados, com indicação médica.
3º- Respeito e amar-nos, nos
expondo temerária e imprudentemente as bênçãos ou à morte. Foi-nos dada por
Deus . Temos que lhe dar contas dele.
Questão sexual a tratar à
parte.
Mas não poupar também quando
e sempre que for necessário ou simplesmente útil ao nosso ideal de nos
aperfeiçoarmos e de ajudar os outros.
Resta o problema ou melhor a
questão sexual.
Não os quero frades, nem
celibatários.
É vocação reservada a poucos.
Quero-os homens, viris,
valorosos capazes de vencer neste combate em que quase todos caímos.
Amor no sentido genético.
O sexo o que é suas funções –
a natureza e finalidade.
A procriação e a sua
grandeza.
Santos para o Céu, heróis
para a terra, nobre missão de pensar o céu e a terra.
Homem e mulher completam-se
e destinam-se a fundar a instituição que é a base dom mundo, as três pedras
sobre que assenta o edifício social, o berço de toda a vida humana.
A mulher é a nossa mãe, a
nossa esposa, a nossa irmã, a nossa filha acompanha-nos em todos os momentos de
vida e Amor nobre que é dedicação e respeito.
Não nos consideremos simples
animais – ou menos que isso- aberrações- satisfação brutal – saciedade
repugnância.
Ao maior prazer corresponde
a maior apatia em que o porco ronca depois ao lado de uma pessoa que pela
sensibilidade natural sente a fome de um caminho, de uma ternura de um apoio
mural.
Castidade virtude dos fortes
dos que se venceram no instinto animal.
Respeito pelo seu corpo e
pelo dos outros – bocas – canos de esgoto, ouvidos cloacas.
Aquela prostituta é uma pia pública
– higiene – limpeza etc…
Esquema
Noção negativa – verniz
exterior espantalho sem alma se, se limita ao estrito cumprimento do código das
boas maneiras de viver em sociedade.
É qualquer coisa de mais íntimo
– conjunto vivo de qualidades, morais que desabrocham naturalmente de sólidos
princípios perfume de flores tratadas pela educação (Não confundir instrução
com educação)
Natureza da educação: onde
se recebe. Se a delicadeza é esse ramalhete de flores que esparge o seu perfume
e irradia a sua beleza, não podemos esquecer que as flores devem estar plantada
no terreno.
Todo o homem como todo o
terreno só tem valor enquanto é jardim.
O que é o Homem? Natureza do
terreno.
Alma que se serve de um
corpo – perfeição da máquina… perfeição maior do espirito.
A posição do homem entre
dois mundos.
Trabalho da educação –
Primeiro arrancar as más ervas- a principal é o egoísmo depois semear: a
caridade de onde germinam virtude, exige virilidade, força.
Todas as outras virtudes: o
amor à verdade, à sinceridade, lealdade e franqueza – o amor ao próximo:
respeito, obediência espírito de sacrifício.
Postos estes princípios a
respeito do homem resta acrescentar e frisar os aspectos sociais e cósmicos da
vida do homem.
O homem é um ser – existe –
é um facto - por esse lado está ligado a tudo o que existe – esta ligação com o
mundo espiritual.
Religião é com o material
delicadeza fundada, alicerçada nas virtudes indicadas.
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