quinta-feira, 5 de março de 2009

PE. CORREIA DA CUNHA, CONSTRUTOR DE COMUNIDADE

.-
.
.
. .


‘’Eu sou a videira; vós sois as varas. ‘’



O acolhimento carinhoso que o blogue Padre Correia da Cunha está a despertar, por parte de muito boa gente de São Vicente de Fora, leva-nos a agradecer a todos os que com carinho nos incentivam a manter viva a memória de Padre Correia da Cunha e esses espaços do Mosteiro de São Vicente de Fora, que mantemos no nosso coração para sempre como nossos.

Foi naqueles espaços que recebemos as nossas primeiras lições de vida que abrigamos no mais profundo nicho da nossa alma: a noção da Santa Liberdade dos Filhos de Deus, que ali nos foi transmitida pelo grande mestre Padre Correia da Cunha, um grande construtor de comunidade.


É com imensa pena que hoje constato o ostracismo cultural e de vivência cristã a que esse lugar e as suas gentes foram votados pelo poder eclesial, que colocaram em primeiro lugar a referência do interesse patrimonial em detrimento do humano.

Onde está a Comunidade Paroquial de São Vicente de Fora?



Neste contexto, queremos realçar tudo o que for considerado importante sobre o ponto de vista de vivência cristã, cultural e humana, respeitante à Comunidade Paroquial de São Vicente de Fora, dos saudosos anos em que os seus grandes e inesquecíveis pastores foram: Monsenhor Esteves e Padre Correia da Cunha.
Nunca devemos esquecer o passado, sobretudo para lembrar as coisas boas e evitar cometer as mesmas ou idênticas falhas.
Nunca nos podemos esquecer de todos aqueles que connosco se cruzaram e que, talvez, não tivessem merecido da nossa parte a melhor atenção.
Publico algumas fotografias de São Vicente de Fora onde aparecem alguns que já partiram, é importante recordá-los e, sobretudo, aprender que temos de tirar o maior proveito e alegria da oportunidade que nos foi e é dada de contactar, viver e conviver com tantos e tão bons amigos.





Há oito anos Rogério Simões, veemente apelava para a mobilização da Comunidade. Hoje assistimos ao encerramento da Igreja e desmobilização dos Amigos, que não queriam ser estranhos quando entrassem em S. Vicente de Fora.




Não há interesse nem empenho para abrir as portas aos actuais e antigos grupos de leigos, alunos do patronato, catequistas, meninos do coro ou acólitos, grupos corais e a tantos outros que, tal como nós, frequentaram e amaram profundamente S. Vicente de Fora.




Não vamos ouvir de novo o nosso canto. Mas a memória tem uma importância capital na construção e no cimentar da nossa identidade. Nada do que somos hoje, surgiu do nada. Há uma sucessão de acontecimentos e vivências que nos trouxeram até ao momento presente e que se mantém viva no coração de cada um de nós





Eis a palavra-chave que norteia este blogue de Padre José Correia da Cunha, Partilhar.
Partilhar é mais do que dar, é colocar em comum algo que é nosso, o que somos, o que sabemos, o que fazemos, o que pensamos…Partilhar é desprendermo-nos do nosso comodismo e irmos ao encontro do outro, criar laços.
Partilhar exige dedicação, tempo, disponibilidade, não só para estar mas também para permanecer.
Assim, espero que este sítio seja um ponto de encontro, onde todos possam colocar em comum partes dos agradáveis momentos de convívio e de crescimento, tanto humano como de cristãos empenhados EM CONSTRUIR COMUNIDADE, que chegou a ser o slogan do GRUPO DE JOVENS – OBJECTIVO, que iremos também um dia recordar.

Como referia Pe. Correia da Cunha, a Igreja é como um organismo vivo do qual os órgãos dirigentes formam parte e aos quais não lhes pode ser indiferente o estado do seu funcionamento. Todos somos importantes.

Contamos com a vossa preciosíssima colaboração.






Fotos cedidas gentilmente pelo Catequista Rogério Martins Simões.

1 comentário:

  1. Anónimo21.7.10

    Vendo com mais atenção este blog, acabo de me reconhecer em pelo menos duas das fotos plubicadas(Fev/2009~Pe. Correia da Cunha e a Catequese e Mar/2009-Pe Correia da Cunha Construtor de Comunidade). Que saudades! Também eu fui catequista ne época em que o Rogério Simões por lá andava.
    Obrigada João Paulo portrazeres da nossa memória lembranças tão gratas|
    Um abraço
    Natália Oliveira

    ResponderEliminar